Obra - Dead
Land
Autor -
Rafael Oliveira
Analisada
por OLadoHumano
Dead Land, obra de Rafael Oliveira,
cumpriu os requisitos necessários para a elaboração de um bom enredo. Rafael
Oliveira conseguiu dar vida a uma grande quantidade de personagens sem os
desconectar um do outro, ou do objetivo geral da história. O autor demonstrou
controle sobre seu planejamento cronológico ao agregar à obra alterações
significativas de espaço e tempo sem enfraquecer o sentido da história ou a
essência dos personagens. CaracterÃsticas como ambientação e diálogos se
revelaram pontos fortes do escritor. A formulação dos locais conseguiu ser bem
descrita e as falas foram bem articuladas com as cenas e com suas respectivas
ações e emoções.
As caracterÃsticas e metas individuais dos personagens, por serem diferentes e terem sido expostas em concomitância com o desenvolvimento da história, forneceram à obra um ar de mistério, fazendo assim, juiz ao propósito da sinopse. Escrever é uma das armas mais poderosas que existem e que não está destinada a se tornar inválida. Cada letra forma uma palavra e cada grupo de palavra dá origem a frases. Por sua vez, as frases impulsionam sentidos, emoções… Mas para garantir que o que se deseja expressar seja devidamente expressado, é importante ter o cuidado de manter sempre a coerência e a coesão no momento da escrita. Dead Land, embora tenha exibido um bom desenvolvimento, chegando até a apresentar traços semelhantes a criações apocalÃpticas já consagradas por grandes roteiristas, em alguns momentos, fugiu da norma padrão de escrita da lÃngua portuguesa e realizou o uso equivocado de algumas pontuações.
As caracterÃsticas e metas individuais dos personagens, por serem diferentes e terem sido expostas em concomitância com o desenvolvimento da história, forneceram à obra um ar de mistério, fazendo assim, juiz ao propósito da sinopse. Escrever é uma das armas mais poderosas que existem e que não está destinada a se tornar inválida. Cada letra forma uma palavra e cada grupo de palavra dá origem a frases. Por sua vez, as frases impulsionam sentidos, emoções… Mas para garantir que o que se deseja expressar seja devidamente expressado, é importante ter o cuidado de manter sempre a coerência e a coesão no momento da escrita. Dead Land, embora tenha exibido um bom desenvolvimento, chegando até a apresentar traços semelhantes a criações apocalÃpticas já consagradas por grandes roteiristas, em alguns momentos, fugiu da norma padrão de escrita da lÃngua portuguesa e realizou o uso equivocado de algumas pontuações.
Exemplos:
Episódio 5, cena n°20:
"Eu o mataria se você
não tivesse chego."
Acima, o verbo está disposto de
maneira errada. Seria interessante alterar a forma verbal e e reescrever o
verbo chegar como "chegado", pois ele não é um verbo irregular. Em
outros momentos, outros verbos se apresentaram em formas verbais incorretas ou
não concordando com seus substantivos o com os demais elementos das frases.
Episódio 5, cena n°5:
"Nolan, da caçamba, se
diverte. Com sua arma em mãos, atira para o alto, para onde vê, e quebra os
vidros dos caminhões , espalhados pela rua, que porta , em sua
margem, os casarões dos militares."
No trecho acima, o uso excessivo de
vÃrgulas dificultou o sentido da segunda oração. As vÃrgulas destacadas em
vermelho permitem que o leitor compreenda que "os casarões dos
militares" estão na "margem" dos "vidros dos
caminhões", quando na verdade, os "casarões" estão concentrados
na "margem da rua". Portanto, para melhorar o sentido desta oração, é
preciso retirar as vÃrgulas destacadas. Novamente é importante ressaltar que o
uso indevido de vÃrgulas reapareceu em outras partes do texto, ameaçando fazer
outras possÃveis confusões de interpretação.
O tipo da narração em uma obra pode
variar por muitos fatores. Estilo do autor, gênero da obra, intencionalidade
discursiva do narrador e etc… É normal que, assim como os personagens, o
narrador também evolua e realize alterações em sua forma de mediar a história,
no entanto, em alguns momentos, a narração de Dead Land apresentou termos
informais que divergiram da forma adotada pelo narrador em todo o restante do
roteiro. "Encaquifado" e "ferrado", por exemplo, são duas
de algumas expressões presentes na narração que não se encaixam no tipo de
vocabulário utilizado pelo narrador. A linguagem informal não é proibida, mas o
autor deve estabelecer sua forma de escrita de forma que ela se apresente de
maneira semelhante em toda a obra, com isso, o texto ganhará mais identidade e
será melhor solidificado.
Mediante a esta obra, é possÃvel
concluir que Rafael Oliveira desempenhou o papel de um grande escritor. Dead
Land foi bem pensada e desenvolvida, conseguiu gerar cenários fictÃcios de
fácil visualização e descreveu ações e atos com riqueza de detalhes. O autor
demostrou criatividade e controle sobre a evolução da história, se mostrando
assim, capaz de idealizar obras de outros gêneros com a mesma qualidade de Dead
Land. Contudo, para o aperfeiçoamento desta obra, e para o sucesso das próximas,
é recomendado que o autor revise seus textos com mais atenção para que erros na
escrita não sejam o motivo de perda de valor e de credibilidade de suas obras.
Sempre é válido lembrar: a correção de pequenos erros sempre aproximará grandes
acertos.
Nota 4,0
Atenciosamente,
OLadoHumano
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