Você tem ideia de uma
história, batalha para escrevê-la e depois (ou antes, quem sabe) pensa naquele
título ideal que super combina com o enredo. Você finaliza o texto, publica e
algum tempo depois descobre que o nome da sua história será usado em alguma
produção de orçamento milionário, e você mero mortal não pode fazer nada para
impedir.
Você já passou por isso? Se
sim, acredito que seja muito frustrante, não é mesmo? Esse é o embalo do tema
de hoje do Analisando a Concorrência.
5 produções que tiveram seus nomes plagiados
1. The Witcher | Moonlight Pictures (setembro de 2015)
Começamos com aquele que
ilustra nossa capa e, sem dúvidas, é uma das maiores vítimas. Afinal, sua irmã
de mesmo nome e enredo alá medieval
estreou na Netflix em dezembro de 2019, fazendo enorme sucesso a ponto de ter
sido a série original mais vista pelos brasileiros no mesmo ano, segundo dados
da própria empresa.
Ambas, porém, são inspiradas
em um jogo RPG ação de mesmo nome e temática produzida pela CD Projekt S.A. (uma publicadora e
distribuidora polonesa de jogos eletrônicos). O game chegou a fazer um certo
sucesso entre os jogadores do X-BOX e Playstation, mas foi depois do lançamento
da série pela gigante do streaming que fez a procura pelo jogo aumentar
consideravelmente.
Lembrando que o jogo é
inspirado no personagem Geralt de Rívia,
um personagem fictício presente em várias obras de meios como literatura,
cinema, televisão e existe há décadas. Vale ressaltar que a versão roteirizada
da Moonlight Pictures não possui
nenhum personagem denominado Geralt.
2.
Maniac | Webtvplay (abril de 2018)
Sim, Priscilla Chapman veio
primeiro. Uma das grandes produções do Webtvplay teve sua estreia em abril de
2018 em outra emissora antes de fazer parte do catálogo do streaming de leitura
virtual e conta a história de um grupo de meninas ameaçadas por um assassino em
série baseado no lendário Jack, o estripador. Com uma mistura de terror com
comédia, a série teve sua segunda temporada exibida recentemente, além de um
especial de natal intitulado “Manic: Last Christmas”.
Já o seu “irmão” da Netflix
fala sobre dois desconhecidos que se aproximam durante o teste de uma nova
droga farmacêutica controlado por um médico com seus próprios traumas e um computador
emocionalmente complexo. A primeira temporada estreou em setembro de 2018.
3. Friendzone | Moonlight Pictures / TV Virtual
(fevereiro de 2015)
A série virtual se passa em
Nova Iorque. Apresentada como remake descarado de Friends, Friendzone conta a rotina cotidiana de seis amigos em seus vinte e
poucos anos: Mark Stevens (O Nerd), Kate Campbell (A Gostosa), Tori Stevens (A
Maníaca), Jared Bennett (O Pegador), Natalie Venturi (A Conselheira) e Derek
Oliveira (O Brasileiro). Friendzone consegue em poucos episódios lidar com
situações bem-humoradas e com dramas do cotidiano, segundo a sinopse no site da
produção. A série teve 3 temporadas.
Na vida real, Friendzone é uma
série tailandesa BL (Boys Love), mas com outros núcleos héteros, parecendo uma
novela. A estreia foi em novembro de 2018 e a trama gira em torno de Boyo, um
jovem que mora com Boom e Stud. Stud, porém, foi expulso de casa por ser
irresponsável. Stud se muda para a casa de Earth e seu namorado Sam, que sem
perceber começa a se aproximar e dorme com Sam.
A sinopse um pouco extensa, só
vendo mesmo pra saber. Mas para aqueles que adora um romance leve LGBT, esse
thai-drama é um prato cheio.
4. Dead Land | Moonlight Pictures / WebTV (setembro de
2015)
A co-produção entre Moonlight
Pictures e WebTV não fugiu da lista. Mas essa a gente até entende pelo título
óbvio, uma hora ou outra um produtor de Hollywood iria usufruir do nome. A
premissa é um pouco clichê com um vírus que se espalhou e infectou a Terra e um
mundo pós-apocalíptico. Mas o que chama atenção na obra é uma guerra pelo poder
que há em meio ao caos.
A série teve apenas 5
episódios e não houve uma segunda temporada. Ressaltando aqui que as séries de
antigamente do mundo virtual eram melhor cuidadas, tanto no aspecto escrito
quanto visual, dá para se notar uma paixão em escrever e carinho com a própria
obra, mas isso é tema para outra postagem.
Sua xará estreou meses depois,
mais precisamente em dezembro do mesmo ano, e pasmem, também falava de um mundo
pós-apocalíptico. O diferencial é que aqui tinha zumbis.
E se não bastasse isso, este
mês estreou uma série de nome parecidíssimo. O trailer foi lançado no YouTube
ano passado, fala sobre um guerreiro morto-vivo e uma jovem mulher da tribo se
unem para encontrar uma maneira de impedir que os mortos-vivos subam; se passando
nos tempos antigos.
5.
Anti-Herói | WebTV (outubro de 2017)
Uma das séries mais premiadas
da história da WebTV também não fugiu da lista, mas neste caso seu nome foi
usado, não em uma produção televisionada, mas sim em um álbum musical de um
artista brasileiro: Jão. A história de Nilo Rodrigues e Moni Vasco não resistiu
a tendência de xerox.
Segundo álbum da carreira do
artista, Anti-Herói foi lançado por ele no dia 10 de outubro de 2019,
coincidentemente o mesmo mês que a série policial da WebTV foi exibida pela
primeira vez.
Com 10 faixas musicais, o
título do álbum também foi nome da sua turnê.
Essas foram algumas das
produções que investiguei. Não esqueça de deixar seu Rec no Luxo aí na postagem
como um sinal que você gostou. Quem sabe eu não faça uma parte 2?
O Analisando a Concorrência
fica por aqui. Até qualquer hora.
Analisando a Concorrência
Temporada 1 | Edição 1
Temporada 1 | Edição 1
Apresentação:
Kax Silva
Kax Silva
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