Relações Destrutivas- Capítulo 14.




Capítulo 14:
CENA 1: CASA DE ANTÔNIO/ SALA/ INTERIOR/ NOITE/
Continuação imediata da última cena dop cap. anterior. Megan olha para o cadáver de seu pai na sua frente, sem receio algum.
Fade-in: Laureta (Instrumental)- Victor Pozas.
Megan (fria)- Eu disse que você iria morrer na merda! –Maquiavélica- Eu sabia que você não tinha muito tempo de vida. –Esbraveja- VELHO INÚTIL, morreu na pobreza, do jeito que queria.
Megan pega o seu telefone e faz uma ligação, quando Madá atende, a câmera se divide entre as duas.
Madá (preocupada)- Megan? Aconteceu alguma coisa com o nosso pai?
Megan- Eu preciso que você venha pra casa urgente, Madalena!
Madá (marejando)- Não... Não me diga que...?
Megan (autoritária)- VEM LOGO PRA CASA, MADÁ!
Madá- Só me diz? –Sem coragem- Ele morreu?
Megan (fria)- Sim...
Madá- NÃO!
Madá desliga a ligação, e a câmera foca agora só em Megan, que olha para o corpo de Antônio, sem piedade.
Megan- Adeus!
Fade-out: Laureta (Instrumental)- Victor Pozas.
CENA 2: MANSÃO DOS DANTAS/ QUARTO DE DOROTÉIA/ INTERIOR/ NOITE/
Dorotéia se levanta do chão, encarando o filho.
Fade-in: Suspense Dark (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
Dorotéia- Então quer dizer que você veio fazer um come back home?
Fabrício (sangue nos olhos)- Não, eu vim te parar de uma vez por todas, -firme- nem que eu tenha que morrer pra isso!
Dorotéia (irônica)- Salvador da Pátria?
Fabrício- Digamos que sim, -debocha- eu espero que seu senso de humor seja o mesmo quando estiver atrás das grades.
Dorotéia- Você jura?
Fabrício- Eu vim decidido a tudo.
Dorotéia (impetuosa)- Que comece a guerra.
Fabrício- Não, ela já começou há muito tempo, e foi você quem a iniciou. –Ameaçador- Tome muito cuidado, mãe, porque da mesma forma que você não teve um pingo de pena de mim, eu não vou ter de você.
Dorotéia (debocha)- Nossa você voltou cheio de atitude. (T) Nem parece uma bicha!
Fabrício- Você acha que tá por cima, né?
Dorotéia- Eu sempre estou, Fabrício, -asquerosa- não é novidade pra ninguém, as coisas sempre saem do meu jeito!
Fabrício- Sim, sempre vivemos ao jeito a lá Dorotéia Dantas, agora vamos ver qual é o poder de um outro membro da família!
Dorotéia gargalha. Fabrício está indo embora, mas ele pára na porta e vire-se para sua mãe.
Fabrício- Ah, e antes que eu me esqueça, arrume alguém pra tirar o rato desse quarto. –Dorotéia dá um grito e pula na cama- Porque da mesma forma que a senhora não percebeu a presença dele depois que me viu, eu serei como ele, agindo pra te derrubar!
Dorotéia (desesperada/olhando p/ o chão)- FABRÍCIO VOLTA AQUI... TIRA ESSE RATO DAQUI... –O jovem vai embora- ISOLDAAAAAAAAAAAAAA?
Close na mulher com medo.
Fade-out: Suspense Dark (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
CENA 3: CASA DE ANTÔNIO/ SALA/ INTERIOR/ NOITE/
Antônio está em cima de uma maca, alguns paramédicos tentam reanimá-lo com o desfribilador cardíaco. Megan olha e Madá chega, chorosa e desesperada, ela tenta se aproximar de seu pai, mas é impedida. Ela vai até Megan.
Madá- O que aconteceu com ele?
Megan- Ele teve falta de ar, eu chamei a ambulância e fui ao quarto pegar os documentos, quando voltei, ele tava morto.
Madá- MEU DEUS!
A menina chora, desesperada. Os médicos fazem um sinal negativo para Megan e Madá, anunciando oficialmente que não conseguiram trazer Antônio à vida.
Paramédico 1 (p/ Megan)- Precisamos que você venha com a gente para o hospital e dê entrada nos papéis do velório e enterro. Lá vai ter uma assistente social.
Megan- Eu não vou.
Madá (indignada)- O QUÊ? (T) VOCÊ TÁ FICANDO MALUCA?
Megan- Madá, eu não tenho dinheiro pra fazer um velório para o meu pai e muito menos trabalho para isso.
Paramédico 1- Eu sinto muito, então ele será enterrado como indigente. –P/ os outros paramédicos- Vamos!
Eles vão saindo. Megan e Madá se olham.
Madá- COMO ASSIM, MEGAN? O NOSSO PAI NÃO PODE SER ENTERRADO COMO UM DESCONHECIDO, COMO ALGUÉM QUE NÃO TEM FAMÍLIA.
Megan- Não é assim que ele queria viver? Na pobreza? (T) Eu já te falei, Madalena! EU NÃO TENHO DINHEIRO PARA ESSE ENTERRO!
Fade-in: Decolagem (Instrumental)- Victor Pozas.
Furiosa, Madá desfere uma bofetada no rosto de Megan, e depois disso, segura a irmã pelo cabelo. Megan pega o braço de Madá e torce, ficando atrás dela, paralisando a menina, que sente dor.
Megan (diabólica)- O que é, hein garota? Você tá achando mesmo que pode me vencer? (T) Escuta aqui, Madá, eu não vou pagar pra enterrar o nosso pai, e nem se tivesse dinheiro eu faria isso, sabe por quê? –Fria- Porque era nessa merda mesmo que ele queria ficar, e eu não tenho culpa se ele escolheu ser um pobretão miserável!
Madá (furiosa)- Me solta, sua vadia. (T) Eu vou acabar com você, sua desgraçada.
Megan (debocha)- Ah é? –Apertando o braço de sua irmã, que clama de dor- E vai fazer isso como?
Megan solta Madá, elas se encaram, odiosas.
Madá- Isso vai ter volta, sua demônia. Eu vou destruir a sua vida, Megan!
Close em Madá saindo, e Megan ri da irmã.
Fade-out: Decolagem (Instrumental)- Victor Pozas.
CENA 4: APARTAMENTO DE PATY/ QUARTO/ INTERIOR/ NOITE/
Patrícia está se arrumando, e Alessandra sentada na cama.
Paty- Se a minha mãe ficar sabendo que você denunciou ela, eu não sei o que essa mulher é capaz de fazer com você, vó. Não dá mais pra confiar nela, ela tá ficando louca.
Alessandra- E você acha que eu tenho medo da Dorotéia, Paty? O dia que a sua mãe tentar fazer algo comigo, eu mato ela, eu não criei a minha filha para ser uma desgovernada.
Paty- Mas é isso que ela se tornou, vovó, uma desgovernada.
Paty termina de se arrumar e olha no espelho.
Alessandra- Você tá mesmo gostando desse Eduardo, hein? Não arreda o pé daquele hospital por praticamente nada.
Paty- Tô sim, vó. Eu amo o Eduardo.
Alessandra- Eu preciso ir pra casa e tomar um banho.
Paty- Eu te dou carona. Vamos?
Elas saem do quarto.
CORTA P/ A SALA:
Patrícia e Alessandra estão indo em direção a porta. Quando Paty abre a porta, ela dá de cara com Fabrício.
Fade-in: Ambiguidade (Instrumental)- Victor Pozas.
Paty (surpresa)- Fabrício?
Alessandra (sorridente)- Meu neto!
O menino entra, e elas abraçam ele.
Paty- Senta, Fabrício!
Eles sentam-se no sofá.
Paty- Eu jurava que você ainda desistiria de vir!
Fabrício- Não, e já dei uma passadinha lá em casa.
Alessandra (perplexa)- A Dorotéia te viu?
Fabrício- Claro, fiz questão de mostrar pra ela que eu vim aqui para enfrentá-la.
Paty- Fabrício, o que você tá planejando?
Alessandra- Você tá bem “dark”, netinho. Eu tô ficando com medo.
Fabrício (sangue nos olhos)- Eu vou fazer a minha mãe pagar por tudo o que ela me fez e às pessoas também por minha causa.
Close em Alessandra e Patrícia, olhando-se, assustadas.
CENA 5: HOSPITAL ALBERT EINSTEIN/ QUARTO DE ÍCARO/ INTERIOR/ NOITE/
Eduardo, Manu e Ícaro estão conversando.
Ícaro- Ela me disse que o meu sogro morreu e saiu correndo desesperada.
Eduardo- Eu liguei e ela não atende.
Manu- Ele tava bem doente, né?
Ícaro- Tava sim, Manu. Ainda esse trabalho de limpador de rua, isso causa muitas doenças na pessoa também. Contribui para debilitar a saúde.
Fade-in: Suspense Dark (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
Eduardo- Pra falar a verdade, eu não duvido nada que tenha sido a Megan também, aquela ali não vale o prato que come.
Ícaro- Você acha, pai?
Eduardo- Se vocês tivessem visto o jeito que ela o tratou um dia perto de mim, parecia que não tem um pingo de amor pelo pai.
Manu- Cruz-credo, aquela lá então é uma diaba.
Eduardo- Eu que não ponho a minha mão no fogo.
O celular de Ícaro toca. Eduardo está com o dispositivo. Ele atende e a câmera se divide entre ele e Madá.
Eduardo- Madá, você tá bem?
Madá- Não, Eduardo, a desgraçada da minha irmã vai deixar meu pai ser enterrado como indigente.
Eduardo (perplexo)- O quê? Ela tem coragem?
Madá- Sim, só liguei pra avisar pro Ícaro que eu tô bem. (T) Tchau.
A menina desliga a ligação, e o homem fica chamando, mas em vão. O foco da câmera volta para ele.
Ícaro (preocupado)- O que ela disse?
Eduardo começa a falar e o som vai abafando.



Fade-out: Suspense Dark (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
CENA 6: IML-SP/ INTERIOR/ NOITE/
Fade-in: Vértice (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
Madá está escondida, ela vê alguns caminhões chegando. A menina vê o portão aberto e entra sem ser vista. Ela fica atrás de um caminhão. A menina chora silenciosamente a morte de seu pai. A menina entra no prédio do IML.
CORTA P/ UM CORREDOR:
Madá (chorando)- Eu vou te encontrar, pai! Nem que eu tenha que roubar seu corpo e te enterrar em um lugar que só eu sei!
Madá vai entrando pelos corredores. Close na menina assustada ao ver pela porta de uma sala um monte de corpos em cima de macas. Ela chega na porta da sala.
Médico (surpreendendo)- O que você faz aqui, garota?
A menina vira-se para o médico, com seu rosto cheio de lágrimas.
Madá- Doutor, eu preciso que você me ajude... –Implora- Por favor.
O homem fica sem jeito ao ver o desespero de Madá.
Médico- Fala logo o que você quer, menina. Eu não posso me meter em problemas.
Madá- O meu pai morreu e vai ser enterrado como indigente. –Chorando amargamente- Por favor, me deixa levar o corpo dele e enterrar?
Médico- Eu não posso fazer isso, me desculpe. –Inquieto- Olha eu sinto muito...
Madá (voz soprada/amargura profunda)- Por favor...
O médico olha para a menina.
Médico- Olha eu posso fazer um negócio por você. –Olha p/ os lados- Eu posso pegar o seu número, eu prometo que te mando uma mensagem falando que horas eles vão levar seu pai para o cemitério, o endereço e tudo.
Madá (agradecida)- Muito obrigada, doutor. (T) Você é um anjo.
Ele tira a sua luva, pega seu celular, desbloqueia e entrega para Madá, que escreve o seu número.
Médico- Eu não vou me esquecer.
Madá- Eu nunca vou me esquecer do que você tá fazendo...
Câmera lenta, close em Madá andando, limpando suas lágrimas, que são insistentes e percorrem pelo seu rosto.
CORTA P/ FORA:
Madá saindo do prédio do IML, arrasada. A menina vai saindo até passar pelo portão. Ela mexe no celular e abre um aplicativo para chamar carros, mas as lágrimas caem na tela do celular, e ela acaba bloqueando. Ela vai até a parede e desliza seu corpo até sentar no chão, e fica ali, desolada, tentando aliviar um pouco da sua dor.  
Fade-out: Vértice (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
CENA 7: AMANHECE/ MANSÃO DOS DANTAS/ SALA DE JANTAR/ INTERIOR/
Dorotéia está tomando café, sozinha. Isolda chega com uma jarra de suco e põe na mesa.
Isolda- Essa mesa anda tão vazia ultimamente.
Dorotéia- Não tá achando que vou te chamar pra sentar, né?
Isolda- Nem se chamasse eu iria querer.
Dorotéia- Insolente!
Isolda- Eu só tô dizendo que primeiro foi o Fabrício, depois a Paty, e daqui a pouco pode ser a D. Alessandra.
Dorotéia dá uma olhada mortal para Isolda.
Dorotéia- SOME DA MINHA FRENTE!
A mulher vai para a cozinha. A campainha toca, e Isolda corre para atender, mas Dorotéia impede a mulher.
Dorotéia- Eu atendo.
CORTA P/ A SALA:
Dorotéia abre a porta e surpreende-se ao ver Megan, que entra sem ser convidada, olhando para os lados, e vai até o sofá, jogando-se em cima do móvel.
Dorotéia (boquiaberta)- O que significa isso?
Megan (sorridente)- Vim te fazer uma surpresinha...
Dorotéia- Desagradável, né? Só se for.
Fade-in: Laureta (Instrumental)- Victor Pozas.
Megan (levantando-se)- Pelo visto você não vê jornal, não é? –Aproximando-se- Dessa vez, Dorotéia, eu fiz o dever de casa direitinho. (T) E se você acha que iria continuar me enganando, é você quem está sendo otária nessa história.
Dorotéia (preocupada)- Do que você tá falando, sua louca?
Megan- Sabe aquele dia que você ligou pro Abner? (T) Quem você acha que atende, sua desgraçada?
Dorotéia- Maldita!
Megan- Maldita é você, sua quenga demoníaca! –Enfrenta- Sabe de uma coisa, Dorotéia? Eu achei que você era bem mais esperta!
Close rápido em Isolda na sala de jantar, encostada na parede, ouvindo tudo.
Dorotéia- E você tá se achando superior por que veio aqui me dizer que descobriu que eu mandei o Abner te vigiar?
Megan (zomba)- Pensa mais um pouquinho. (T) A esperta aqui não é você?
Dorotéia (lembrando-se/aterrorizada)- NÃO, ISSO NÃO!
Megan- ISSO SIM, SUA DESGRAÇA! (T) AGORA EU TENHO PROVAS DE QUE FOI VOCÊ QUEM INFERNIZOU A VIDA DO GABRIEL E DO FABRÍCIO. –Gargalha- Agora você está nas minhas mãos, CADELA!
Close em Dorotéia, perturbada.
Dorotéia- Me fala o seu preço.
Megan- Quem pagou o pato foi o coitado do Abner... (T) A essa hora deve estar em um palito de madeira. –Irônica- Não tem pena dos seus empregados.
Dorotéia- Você matou ele?
Megan- Não afirmei nada. (T) Mas enfim, deixa eu te mostrar uma coisinha.
Megan vai até Dorotéia e abre um vídeo, aonde a mulher mandou áudios no celular de Abner. Close em Dorotéia, furiosa.
Dorotéia- Você não vai ter coragem...
Megan- Primeiro eu brinco com você um pouquinho. –Diabólica- Depois eu te jogo na jaula, ou melhor dizendo, num buraco, né sua ratazana?
Megan bloqueia o seu celular e está indo embora. A jovem pára na porta e vira-se para Dorotéia.
Megan (ameaçadora)- Nem tente fazer nada comigo, porque de onde saiu esse, tem muito mais! (T) Eu já me garanti, otária!
Megan sai, deixando Dorotéia com muito ódio. A mulher vai até os móveis jogando as coisas no chão.
Dorotéia- DESGRAÇADA, VADIA, PUTAAAAAAAAAAAAAAAA!
A mulher pega um vaso e atira contra a porta da sala.
Dorotéia- Você vai me pagar, Megan. (T) Eu juro!
Close no rosto da mulher, perturbada.
Fade-out: Laureta (Instrumental)- Victor Pozas.
CENA 8: HOSPITAL ALBERT EINSTEIN/ SALA DE ESPERA/ INTERIOR/ MANHÃ/
Eduardo e Manu estão sentados. Patrícia, Fabrício e Alessandra chegam. Eles se cumprimentam.
Eduardo- Fabrício, o que você tá fazendo aqui?
Fabrício- Vim enfrentar a minha mãe de uma vez por todas.
Paty- É um longo assunto. (T) Por que estão aqui fora? Aconteceu alguma coisa?
Manu- Agora vão fazer exames no Ícaro e ver se ele vai conseguir andar.
Alessandra- Deus queira que sim.
Eduardo- Eu tô uma pilha de nervos.
Fabrício contém o choro, e Paty percebe.
Paty- O que foi?
Fabrício- Só de pensar que esse menino tá passando por isso, por minha causa. –Aos prantos- Me desculpa, Eduardo.
Eduardo (sem graça)- Que isso, Fabrício, você não tem culpa da sua mãe ser mau-caráter.
O telefone de Alessandra toca e, eles olham para a mulher.
Alessandra- É a Isolda!
A mulher atende.
Alessandra- Ir aí? (T) Aconteceu alguma coisa, Isolda? (T) Tá, eu entendi.
A mulher desliga a ligação.
Paty- O que foi, avó?
Alessandra- A Isolda disse que tem que me contar uma coisa urgente, ela precisa me falar pessoalmente.
Fabrício- Eu vou com você.
Paty- Me mantenha informada de qualquer coisa.
Fabrício e Alessandra vão, apressados.
Paty (tensa)- Tomara que a minha mãe não tenha feito nada.
Paty abraça Eduardo.
CENA 9: CEMITÉRIO/ INTERIOR/ MANHÃ/
Fade-in: Amores Distantes (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
Alguns homens terminam de colocar corpos em covas que não tem nome. Enquanto de longe, e chorando, Madá observa, ela estava atrás de um túmulo grande, escondida. Ao ver que os homens estão indo embora, ela vai até o túmulo aonde enterraram seu pai. Ela joga algumas flores na cova.
Madá (olhando p/ a cova)- Me perdoa por não te dar um enterro digno, pai. (T) Mas eu prometo que eu vou honrar a sua humildade, o seu caráter como pessoa, e tudo o que me ensinou, e diferente da Megan, eu vou dar certo. (T) Talvez eu não tinha tudo o que eu queria ter, mas eu tenho a certeza que eu tive o melhor pai de todos. –Emocionada- Eu te amo...
A menina olha para os lados e não vê ninguém.
Madá- Adeus, pai!
A menina sai andando.
Fade-out: Amores Distantes (Instrumental)- Rodolpho Rebuzzi.
CENA 10: MANSÃO DOS DANTAS/ SALA/ INTERIOR/ MANHÃ/
Fabrício e Alessandra chegam ao local, e eles surpreendem-se ao ver a sala toda quebrada, e Dorotéia em pé, pálida.
Fade-in: Lampejo (Instrumental)- Victor Pozas.
Alessandra- O que aconteceu aqui?
Dorotéia- Essa desgraçada da Isolda já ligou pra fazer fofoca, né?
Fabrício- Você tá ficando louca, mãe?
Dorotéia- Vão cuidar da vida de vocês!
Isolda entra na sala.
Isolda- Eu só fiquei preocupada, senhora.
Dorotéia- Você não é paga pra se preocupar com ninguém, você é paga para trabalhar.
Alessandra (furiosa)- JÁ CHEGA, DOROTÉIA, VOCÊ NÃO RECONHECE O QUE NINGUÉM FAZ POR VOCÊ!
Dorotéia- VOU RECONHECER O QUE SE VOCÊS SÓ ME DÃO PROBLEMAS.
Fabrício (indignado)- Para de gritar com a minha avó e escute por um minuto o que as pessoas têm a dizer!
Dorotéia (diabólica)- Eu não preciso que alguém me diga o que fazer!
Alessandra se aproxima de sua filha.
Alessandra- Se você não tomar cuidado, você vai continuar vivendo esse inferno de vida, sempre querendo atacar todo mundo, e com uma vida infeliz.
Dorotéia- Vida infeliz é a sua, que precisa pegar esses novinhos pra achar que é alguém.
Alessandra- E você que não tem ninguém que nem faça isso com você? (T) Porque suas atitudes faz com que as pessoas te trate como o que você é: UM LIXO.
A câmera fica lenta e foca no olhar odioso de Dorotéia. A mulher dá uma bofetada em Alessandra, deixando-a, indignada. Fabrício e Isolda olham para a cena, impactados.
Alessandra (com ódio)- AGORA EU TE MATO, SUA FILHA DA PUTA!
A imagem congela no olhar furioso de Alessandra.

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