Fofoconly!: Aster vs Ultra


Tudo começou há alguns meses quando Carlos (fundador da web emissora ‘Aster’) decidiu por vontade própria juntar o Aster com a emissora Ultra, que estava abandonada desde 2018, tendo como mentora a identificada por Letícia – que recusou dar qualquer posicionamento a nossa publicação.

Depois de Carlos adicionar várias artes e organizar o site/blog do Ultra, Letícia tirou seu administrador (maior função dentro da plataforma blogger, onde o site é hospedado) na terça, 12 de maio de 2020, causando toda a confusão no grupo do Ultra, na rede social Twitter.

O início da confusão — Foto: Reprodução/Twitter
Para explicar e comentar o fim da parceria Aster e Ultra, convidei Júlio (Sandy), ex autor e editor de vídeos do Aster, seu último trabalho na emissora de Carlos foi ‘Nos Trilhos’, que ficou sem conclusão. O fundador do Aster, Carlos e o autor Ricardo também do Aster. Do lado do Ultra, além de Júlio, contamos também com a presença de Thiago, ex autor e membro do conselho que avaliava sinopses no Aster.

Carlos, como surgiu sua vontade de criar o Aster e quando foi isso?
— A ideia de criar o Aster surgiu em 13 de junho de 2019, foi numa conversa informal com o pessoal de um grupo aqui no Twitter. Surgiu na espontaneidade, quando vi, já estava funcionando.

Júlio (Sandy) e Thiago explicam como conheceram Carlos e como entraram no Aster.

Júlio — Conheci o Carlos num barraco aleatório na tl [timeline do twitter] por causa de Segundo Sol. Um certo tempo depois me colocaram num grupinho com ele, eu já interagia com o Thiago e outras pessoas que estavam nele.
Thiago — O Carlos eu conheci quando ele me seguiu. Um tempo depois o Júlio o colocou em um grupo. Foi quando a gente passou a interagir mais.

Como todos sabemos, em todas as emissoras existem grupos e subgrupos, questionado sobre isso, Ricardo abriu o jogo:
— Sempre existiram grupos paralelos pra real função: falar mal das outras pessoas! Existia o grupo 1 pra falar mal das pessoas do Aster, o 2 pra falar mal de alguns do 1, e o 3 pra falar mal dos do 2.
E quem participava desses grupos?
— Eu, a então conhecida como Sandy, o Ed, o Carlos, Edu e o Thiago.

Citado nas falas de Ricardo, procuramos o autor Eduardo (atualmente no muro entre Aster e Ultra) para se prenunciar, uma vez que foi citado;
– Primeiro: o outro grupo que existia da emissora era a câmara, justamente pra avaliar as obras e o rendimento dos autores. Ele não foi criado com a intenção de ser especificado pra falar mal de nenhum dos autores. Ao longo do tempo, claro, ele acabou sendo usado pra comentar outros assuntos. Óbvio, havia momentos que a gente comentava sobre a produtividade de tal autor. Sobre os citados, eu não tenho nada pra falar. São meus amigos e eu me divido entre o aster e o ultra.

Júlio, ao contrário de Eduardo, afirmou que existiam os grupos e que eles de fato falavam mal de outras pessoas, mas não dos membros do aster e sim de pessoas que não estavam ligadas a emissora.

Como falamos anteriormente, Letícia e Leonora (do Ultra) se negaram a falar sobre o caso, mas Carlos explicou como era sua relação com as duas:
— Eu conheci as duas num grupo que a Luciane [autora de web novelas e supostamente mora na Irlanda] me adicionou e pra falar a verdade, a primeira impressão que tive delas foi péssima. Muitos comentários questionáveis, tanto que boa parte do grupo se incomodou tanto que criou um grupo à parte, e deixou aquele de cavalo de Tróia e não falaram para ninguém que o criaram, assim ele foi ficando sem assunto, até que se desfez de uma vez. Quem fez esse grupo foi o David, e ele estava corretíssimo nisso. Elas sumiram do mapa depois das brigas com a Sandy, até que a poeira abaixou e estávamos entediados (o Secret), então tivemos a ideia de criar um fake fã da Giovanna Antonelli pra atrair a Leonora pra bolha de novo e ver no que isso daria. Ela fixou-se com o Asteroides 1 e sinceramente, se arrependimento matasse... Aí depois teve o The Experience que eu como participei acabei brigado com os amigos dela e tudo isso formou a atual situação.

Júlio por outro lado, afirma que agora será o declínio do Aster, uma vez que só ficou lá quem não conclui obras ou atrasa capítulos;
— Quem escrevia regularmente era eu, o Thiago e o Brian (nós três saímos), quem ficou lá ou atrasa os capítulos, abandona ou para no meio.
Quais casos de abandono já ocorreram no Aster?
— [..] Um baile pela escuridão e odisseia estão até hoje sem um final.

‘Um Baile Pela Escuridão’ citada por Júlio é de autoria de Ricardo, que rebateu:
— Não terminei porque eu me sinto entediado escrevendo e não me vejo mais como autor, cansei da minha própria trama, perdi o entusiasmo em terminar. Não me importo que usem isso pra me atacar, eu não sinto vergonha por isso, infelizmente tem pessoas que acham que me ofendem de forma fácil, se eu nem sinto nada por elas, vou me doer por quê? Pra mim é só um estranho que não sabe sobre mim querendo dar pitaco.

‘Um Baile Pela Escuridão’ já havia sido mencionado em tom de deboche no dia da separação do Aster por Thiago;

Chegamos ao clímax disso tudo: a separação do Aster do Ultra.
— “Carlos com o passar do tempo foi perdendo a paciência com o grupo da Leonora, a famigerada Família Ferreto, por causa de umas piadas. Até que um dia a Letícia o tirou da administração do Ultra. Carlos não estava impedido de publicar no Ultra, só que exigia ser um administrador mesmo a Letícia não fazendo parte da administração do Aster.”, conclui Thiago.
Carlos dá sua versão:
— Além de eu já estar cheio com o desrespeito contra mim que imperava naquele chat, me doeu bastante a Letícia ter me dado ADM pra colocar o layout do Aster, um carregamento e até uma logo nova pro Ultra, pra depois tirar sem nem me consultar e nem me agradecer com um “obrigado”. Ela ainda respondeu “reformou porque quis”, então eu saio porque quis também. O que veio depois é consequência, eu não cheguei a demitir ninguém. Se demitiram porque eu não adicionei no chat oficial do Aster, simples.

Júlio rebate as afirmações do seu “ex patrão”, afirmando que não saiu do Aster por conta própria:
— Ele que expulsou a gente, nós não tínhamos motivos pra sair.
Carlos alega que foi falta de interpretação por parte do Júlio;
—  Ele interpreta como quiser. Eu não expulsei ninguém, quem veio na minha DM me ameaçar de processo e tudo mais foi ele, inclusive ele falou pra apagar obras do Brian, Thiago e Luciane também e eu me levei pela impulsão, sim, e injustamente apaguei Holofotes sem consultar o autor, esse foi meu erro, admito, porque é uma obra dele e só por ser dele, independente da minha relação com o Thiago, já explica a importância dessa atitude. Ele me pediu, ou melhor, ordenou que eu apagasse as produções dele e também os vídeos, chamadas, aberturas, que ele fez, ou seja, ele que quis encerrar tudo da pior forma possível, eu ia fazer o que? 
Eu agradeço imensamente a contribuição dele no Aster, seja como editor, escritor ou apresentador, mas depois do que eu recebi e do que eu ouvi, nunca mais quero algum tipo de contato, nem o mais oco possível. Eu nunca quis excluir Porcelana, Nos Trilhos, o The Experience e principalmente os vídeos que envolviam aberturas, encerramentos, chamadas e teasers de outras novelas, mas ele quem fez e se ele não pensou nem nos autores que gostaram das chamadas, que estavam no Aster e fizeram história com suas produções, quem sou eu pra dizer o contrário? Direitos são direitos, eu lamento muito o esvaziamento do canal do YouTube, mas repito, fui ameaçado de processo e apaguei, sem chances de volta. Dos vídeos, das produções do autor e do próprio autor, por isso eu saí do chat provisório do "Aster" nas seguintes palavras "Adeus, Ultra!". Aquela mensagem representa que meus valores entram em atrito com os valores dele, então o melhor a se fazer é cada um ficar no seu site e promover o que está em alta no momento: isolamento social!

Sobre apagar ‘Holofotes’, Thiago afirma que a culpa disso é do Júlio, isentando Carlos parcialmente.
— Foi [...] culpa do Júlio mesmo que usou o meu nome como se eu estivesse exigindo que ele apagasse a minha web. Mas o Carlos podia ter [me] consultado antes de deletar. Como eu disse, o Carlos se deixa levar muito pela emoção.

Por falar em deixar se levar pela emoção, no dia da separação do Aster e Ultra, comentou-se nos bastidores que Carlos teria feito isso tudo com influência de Ricardo, ambos comentaram sobre isso:
Carlos — O Riri [Ricardo] me apoiou recentemente, mas ele não é pivô coisíssima alguma, até porque nunca simpatizou com Leonora, Letícia e cia, ele agiu conforme achava, a diferença é que eu me senti incomodado igual ele e acabamos unidos pós-separação do Ultra do Aster, só isso, mas nada tão alarmante. Ele serve de apoio, é claro, mas sem ele a única diferença seria na minha força, eu estaria praticamente sozinho, mas eu considero isso um cenário utópico, até porque desde o fim do mês passado estamos apresentando o Asteroides 2, então seguiu-se conforme o esperado. Já havia percebido as instabilidades dessa parceria do Aster com o Ultra, meu erro foi insistir nesse mesmo sendo alertado até pela câmara de que "fui o primeiro a dizer para não confiar na Família Ferreto, mas entreguei tudo na mão da Cristal", isso nas palavras do Júlio/Sandy.

Ricardo — Recentemente, ele [Carlos] resolveu filiar o Ultra ao Aster, eu não gostei da ideia mas não comentei nada, não queria me intrometer, mas deixei claro o que achava daquelas pessoas vindas de lá, fora o Sangue, o resto eu não simpatizava e tinha meus motivos pra isso. Da primeira vez que me irritei com eles novamente, há uns dias, tudo seguiu normal e eu apenas disse que não queria estar no mesmo grupo que aquele tipo de gente. O Carlos veio a se irritar poucos dias depois, e veio se queixar comigo, comentamos juntos porque tínhamos a mesma opinião sobre. Não influenciei ninguém porque evito ser uma pessoa tóxico e porque sei que toda amizade que um serve de robô ao outro termina mal.

Bom, acredito que com esse turbilhão de informações, quem não tinha compreendido como tudo tinha acontecido, a divisão de autores e o sumiço de algumas produções do Aster passou a entender tudo e descobrir algumas coisinhas. Claro, não podemos fazer uma publicação apenas com coisas leves, gostamos de ver o circo pegando fogo. Abaixo, as mensagens deixadas por vontade própria por três dos entrevistados:

Ricardo — Olha, assim, alguns eu quero que morram, morram mesmo, literalmente. Acho que já viveram o que tiveram que viver, já azucrinaram quem tinham pra azucrinar, não acho que é errado eu desejar que morram, é um direito meu, sabe? Então... Morram! Outros eu só queria que se questionassem até onde tão se deixando levar nisso tudo, ignorando o lance das emissoras, ou qualquer outro, queria realmente que pensassem no bem-estar e na evolução deles próprios.

Thiago — Eu que agradeço a oportunidade de me pronunciar nesse assunto. Enfim, eu não gostaria que tudo tivesse terminado dessa forma, mas o próprio Carlos que preferiu esse caminho.

Carlos — Eu queria destacar que não tá morto quem peleia. Apenas isso, então antes de considerar isso é bom estar vivo de verdade, até porque mortos-vivos não existem... Então esse é o Aster daqui em diante. A passos curtos se chega a caminhos mais longos... É o que eu posso dizer no momento.

Curiosidade: Todas as coisas feitas pelo Carlos (inclusive a logo do Aster) ainda estão no Ultra. Será que a Letícia ainda pensa em uma possível volta ou não sabe fazer as artes?

Concluo a publicação com um print do grupo do Ultra, parece que alguém de lá me conhece mesmo, não é?


Esta coluna é uma produção independente, todo o conteúdo é de responsabilidade dos seus idealizadores. As opiniões aqui expressas não rementem necessariamente a opinião do Rajax.
COLUNISTA/AUTOR
Felipe Bonnet (Only)

PRODUÇÃO
Onlybomba Produções ©

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Rajax




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