Olá,
seres viventes do MV, do planeta Terra, Marte, Narnia ou seja lá de qual reino
você veio, imagino que se está aqui é porque quer conhecer um pouco mais sobre
mim, né? Em outras palavras, querem conhecer um pouco mais sobre esse artista
mundialmente desconhecido e ignorado pela sociedade, vulgo eu. Bem, peguem sua
pipoca, salgadinhos, refrigerante, chocolates e venham embarcar nessa aventura
comigo!
Em
4 episódios vocês vão acompanhar esse super especial em comemoração aos meus 30
anos de idade (quero morrer) e algumas coisinhas aí da minha carreira. Então...
Estão preparados? Apertem os cintos!
Meu
nome completo é Melquisedeque Rodrigues de Souza, é um nome bíblico,
Melquisedeque foi um grande sacerdote dos tempos bíblicos e foi o primeiro a
receber o dízimo de Abraão, ele também foi Rei de Salém e era quase um
representante direto de Cristo, traduzindo: ELE ERA O CARA!
“Melqui”
é a abreviação de “Melquisedeque”, não é porque eu simplesmente quis ser
chamado por Melqui, todo Melquisedeque é chamado assim, eu sei porque conheci
outros três além de mim e todos são chamados apenas por Melqui e não por
Melquisedeque. É que nem Gabriela que pode ser chamada de Gaby, Daniel ou
Daniela que pode ser chamado de Dani e por aí vai, acho que deu pra entender
né? (Caso não tenha entendido, consulte os universitários).
Decidi
“imortalizar” a minha marca como “Melqui Rodrigues”, a abreviação do meu
primeiro nome e o meu primeiro sobrenome, pois Melquisedeque Rodrigues não é um
nome muito convidativo pra um artista, então pra facilitar pra geral... “Melqui
Rodrigues” passa não apenas a ser o meu nome, mas também a minha empresa e
minha marca pessoal.
Continuando,
eu nasci no dia 29 de Abril de 1991 em Salvador-BA, sim, poucos acreditam
porque eu não herdei nada de lá, mas me criei em Brasília, cheguei a morar em
São Paulo por dois anos, uma bagunça total! Por isso que eu devo ter essas
crises de identidade, tem hora que eu nem sei qual é minha nacionalidade, mas
tudo bem.
É
um pouco difícil eu vim nesse programa pra falar um pouco sobre a minha
carreira, porque nessas horas eu paro e penso: “QUE CARREIRA”? Primeiramente eu
nem sou famoso, muito menos bonito e muuuuito menos rico (fui rir e chorei),
então o que eu devo ter de tão especial? Será que é porque eu falo demais?
Enfim... Muitos querem saber quanto tempo eu tenho de carreira, pra ser sincero
eu nem sei se um dia eu tive uma carreira, mas vamos fingir que eu tenho 11
anos, certo? Porque foi em 2010 que eu comecei a me projetar melhor para esse
lado artístico, então... Vamos dizer que minha carreira começou em 2010 (e caso
não concordem, que peçam meu impeachment).
Bom,
foi em 2010 que eu comecei a aflorar mais as minhas ideias em relação a tudo
que é relacionado à arte: A escrita, a atuação, a música, a dança e por aí vai.
Neste ano eu escrevi a minha primeiríssima web-série de sucesso: Mundos
Divididos. Olha, eu não fazia ideia de como se escrevia uma história, um
roteiro e piriri pororó, mas eu tinha uma ideia e quis colocar em prática.
Então
eu comecei a escrever e postava em uma plataforma mexicana chamada Gyggs que
era uma extensão do esmas.com, site da Televisa, hoje essa plataforma não
existe mais, mas enfim... Comecei a postar e mostrar pra alguns amigos e eles começaram
a gostar e incrivelmente a série fez sucesso naquela época (foi vista por
incríveis 4 pessoas).
Eu
cheguei a escrever 4 temporadas dessa série, uma quinta estava em
desenvolvimento em 2014, mas aconteceu uma série de coisas na minha vida que eu
precisei engavetar o projeto. O problema é que minha visão começou a se
expandir e pensei que ficar limitando minhas histórias em documentos do word ou
em páginas seria muito ruim, eu queria mais! Eu queria transformar em uma obra
audiovisual, até hoje penso nisso, mas as condições financeiras não permitem
(oi, produtores, tudo bom?).
Então
deixei isso em stand by por ora, pois sei que um dia eu vou conseguir resgatar
esse projeto, talvez fazer uma versão repaginada em escrita pra prepara-la pro
audiovisual, tenho fé nisso e vou botar pra quebrar!
Depois
de 4 bem sucedidas temporadas de Mundos Divididos (de 4 pessoas passou pra 10
ao longo dos anos), em 2013 eu lancei uma novelinha junto com meus amigos, essa
já era gravada na maior qualidade alá Tabajara Records em Associação com Fundo
de Quintal. O título era “Moscas en la Casa”, sim, era uma sátira à música da
Shakira, a novelinha tinha eu no elenco e também meu grupo de amigos que
atuávamos juntos.
Claro
que era tudo uma brincadeira, tanto que a novela era um pastelão, não tinha
roteiro e nem nada (hoje se eu vejo aquilo, enfio minha cara num buraco de
tanta vergonha), era apenas um grupo de jovens vivendo diversas situações em um
lar de adoção. O mais engraçado é que mesmo sendo uma palhaçada com câmera gravada
em 480p sem uma iluminação, sem nenhum roteiro, era tudo no improviso, a
novelinha até que caiu no gosto do público na época (e pasmem! Dessa vez não
estou falando apenas de 10 pessoas).
Ela
foi exibida no Portal Glook, sim, a rede hispânica onde eu estou lá há 8 anos,
foi a partir da minha inclusão no Portal Glook que eu comecei a desenvolver meu
espanhol, hoje graças às pessoas que conheci lá, eu consegui minha fluência no
idioma, salvo por algumas palavrinhas ou tempos verbais que ainda pegam, mas tudo
bem.
Na
contrapartida, abandonei o inglês por anos e hoje me arrependo amargamente,
sim! Um artista de 30 anos de idade não ser fluente em inglês? Isso é
logicamente um absurdo! Alguns amigos meus já eram fluentes aos 17 anos, eu me
frustro com isso hoje, sabe? Principalmente pela minha profissão que exige que
eu saiba falar em inglês, afinal, como eu poderia entrevistar um elenco de
alguma série da Netflix sendo que eu não sei inglês? Duolingo? Google Tradutor?
Aí não dá, né?
Eu
comecei a estudar o inglês da maneira correta de 2019 pra cá, fiz cursos na
Udemy e ainda preciso retomar pra fazer outros mais avançados, hoje eu já
consigo saber algumas coisas ali e outras aqui, mas o problema é que não tenho
ninguém com quem praticar e o inglês é preciso praticar a conversação, não é
apenas gramática. Então não tive e não tenho ninguém disposto a me ensinar ou a
praticar inglês comigo, não os julgo, né? Ninguém quer parar sua vida pra
ensinar um cavalão de 30 anos a aprender um idioma que deveria ter sido minha
obrigação ter aprendido, mas por aí vai.
Já
no espanhol, eu tive amigos gringos pra praticar, então por isso que aprendi o
espanhol tão rápido, eu sempre tive e ainda tenho amigos nativos do México,
Colômbia e tals com quem eu possa conversar e praticar meu espanhol todos os
dias, agora pergunta se eu conheço ou tenho intimidade com algum nativo
americano?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
CLARO QUE NÃO, NÉ? (Cada “K” é uma lágrima). Mas eu tenho fé que até os 35
anos, EM NOME DE JESUS eu estarei com meu inglês fluente e nunca mais vou ficar
falando somente “This book is on the table” (quem concorda, glorifica ao Senhor
aí).
Bom,
depois desse meu pequeno momento de desabafo (estava precisando disso, ufa!),
enfatizo que a novelinha que ninguém dava nada até que rendeu e contou com 57
capítulos entre 3 a 9 minutos de duração cada. Não adianta procurarem mais por
ela na internet a fora porque não tem mais, pena! Quem sabe um dia, né? (Só que
não) PRÓXIMO!
E
muitos devem se perguntar como eu cheguei no MV do Brasil. Cara, foi bem
estranho, primeiramente vamos voltar lá em 2015 quando eu comecei a escrever o
meu atual sucesso “Vale Dicere”, sim foi em 2015 que eu iniciei esse projeto e
por problemas pessoais, acabei engavetando e retomei somente no final de 2017
pra estreá-la em 2018 no Portal Glook e publicava em um blog em português para
meus amigos.
Eu
confesso que nunca nem aqui e nem no Equador eu imaginava o sucesso de Vale
Dicere, sério, um tema já saturado e consegui fazer o feito de prender a
atenção dos leitores (seja de amor ou seja de ódio). O êxito da série estava
fora dos meus planos, eu pensava apenas em fazer uma historinha legal pros
amiguinhos lerem e pá! Mas aí quando eu vi o crescimento mundial da obra,
fiquei um pouco receoso porque não sabia o que fazer.
Famílias
inteiras no México se reunindo pra ler mais um capítulo de uma série feita
exclusivamente por mim, um brasileiro desconhecido e ignorado no mundo. Pessoas
na Colômbia elogiando minha história, na Espanha, Romênia, eu pensei: “O QUE É
QUE TÁ ACONTECENDO? AAAAAHHH!!”
Sinceramente
eu não esperava nada disso, pensava que seria igual na época de Mundos
Divididos que somente um número total de 4 pessoas iriam ler, mas a situação
virou, na época eu decidi lançar o livro físico de Vale Dicere pelo Clube dos
Autores, eu lancei e tals, até vendi umas dezenas de livros, mas aquilo não era
o meu foco. Então foi aí que eu descobri o MV do Brasil, a Web TV juntamente
com a Cyber TV, e fiquei encantado! Porque desde 2010 eu procurava por uma
web-emissora onde publicava séries e novelas em formato de escrita sem eu ter o
risco de ser julgado por essa sociedade leiga que acha que tudo se limita a
livros físicos ou produções já na telona.
Foi
um alívio! Ser o único brasileiro em uma plataforma internacional e tendo todo
aquele trabalho pra traduzir o texto pra um idioma que não é o meu, é muito
complicado! Então quando Vale Dicere finalmente estreou de maneira oficial em
território Tupiniquim, aí é que a explosão veio de uma forma que eu nunca
imaginei. Pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Bahia e
vários outros estados do país começaram a acompanhar a minha série, fiquei de
cara porque não estava esperando nada disso.
E
cada dia que passa, eu vejo que o fandom de Vale Dicere têm crescido muito ao
longo dos anos, isso me deixa muito feliz, sabe? Porque uma das coisas que me
disseram quando eu ainda estava fazendo a primeira temporada, quando minha
escrita era bem ruinzinha foi: “Nossa, eu acho a tua escrita irritante!” “Nossa,
odeio esse gênero”, “Você nunca vai chegar a lugar nenhum com essa história e
escrita horrorosa”. Parece que o jogo virou, não é mesmo? O mais engraçado é
que foram pessoas que diziam ser meus amigos, hoje eu cortei os laços com a
maioria dessas pessoas, não tenho que ficar me fixando com pessoas tóxicas que
fingem o meu bem, mas só querem ver o meu mal.
Algumas
dessas “pessoinhas” até me excluíram das redes sociais dizendo que eu sou
egoísta e pepepê e caixa de fósforo, eu poderia até citar nomes aqui, mas pra
quê se a pessoa não vai tá aqui pra ler isso? E aprendi que uma indireta bem
empregada é quando a pessoa vê e entende que é pra ela (me sigam para mais
dicas).
Um
dos maiores golpes que eu tive quando cheguei no MV daqui do Brasil foi
justamente a escrita dos brasileiros. Sorry, gente! Mas eu achei terrível! Eu
nunca tinha visto como os brasileiros escreviam (irônico, né? Eu sou
brasileiro), mas achei bizarro, estranho e nada convidativo. As pessoas me
perguntavam se eu misturava roteiro com literário, eu: QUÊ??? DO QUE VOCÊ TÁ
FALANDO? É ASSIM QUE SE ESCREVE.
O
problema que eu já estava acostumado com a estrutura de escrita gringa e achei
devastador quando vi a forma que é o literário no Brasil. Tipo, o formato
roteiro já é lindo e segue o padrão do americano, mas o literário é TOTALMENTE
DIFERENTE, e Sorry, gente! Mas é horroroso! A escrita literária brasileira é a
mais bizarra que existe, principalmente aquelas narrativas prosa em primeira
pessoa (falo mesmo porque não sou peido pra ficar preso e nem cuscuz pra morrer
abafado), gente, meus olhos sangraram quando eu vi, claro que não são todos,
né? Não vamos generalizar, mas achei exorbitantemente estranho.
Mas
aí é que tá, pra “seguir carreira” no MV do Brasil, eu precisava começar a me
adaptar, então comecei a fazer cursos de escrita, de roteiro, gramática e por
aí vai, hoje eu posso dizer que minha escrita é 90% melhor que 2018. Erros no
tempo verbal ou falta de vírgulas no vocativo são falhas que eu não cometo mais
(espero). Então de tanto estudar, comecei a aprimorar melhor a minha escrita,
lendo e assistindo séries, eu fui desenvolvendo ainda mais a minha
criatividade, não é a toa que eu fui melhorando em cada temporada e o texto foi
ficando cada vez mais limpo e mais fluido (pelo menos é o que os meus revisores
dizem, né? Se não concordam, vão cobrar deles por te iludirem).
Bem,
minha jornada no MV do Brasil tem pouco tempo, mas já tenho uma boa bagagem com
muita história pra contar, mas claro que pra chegar até aqui, eu não esperei as
coisas caírem do céu, né? Algumas coisinhas que eu falei aí acima foi só a
ponta do Ice-Berg. Todo ser humano e principalmente os artistas tem seus altos
e baixos na carreira e na vida, e eu me incluo nesse meio também, ou vocês
acham que tudo sempre foi um mar de rosas pra mim?
Tá,
mas isso vai ficar pro próximo episódio. Obrigado a todos que acompanharam a
estreia deste documentário e até a próxima semana neste mesmo dia, neste mesmo
horário e neste mesmo canal!
Melqui
30 Anos
Documentário
| Episódio 1
Produção
Executiva:
Melqui
Rodrigues
Direção de Fotografia:
Alyson
Lemos
Direção de Arte Gráfica:
Cristina
Ravela
Direção Geral:
Kax
Silva
Rajax
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