ATO DE ABERTURA
NILO
(V.O)
A verdade é uma cinza humana jogada na minha cara. Eu havia matado um homem. Eu
matei o herói que havia em mim?
FADE IN
CENA 1 INT. - APTº DE NILO
E LILA / QUARTO – NOITE
Nilo e Lila
aos beijos, se pegando, de contra a parede. Nilo beija seu pescoço, alisa sua
cintura e /
Ambos caem na
cama, já sem roupa, Nilo faz movimentos bruscos. Lila arranha suas costas,
contorcendo-se de prazer.
CORTE
DESCONTÍNUO
Nilo deita na
cama, ambos suados e exaustos. A garota olha para Nilo com olhar ao léu.
Destaque para o seu rosto, com um hematoma e alguns pequenos ferimentos
causados pelo caco de vidro.
LILA
Será que agora você pode me contar o que aconteceu?
NILO
A culpa é sua. Não resisto a esse seu corpinho.
Ambos riem.
LILA
Me refiro a ontem à noite. Por onde andou? Ou acha que eu não reparei essas
marcas na tua cara?
Nilo fecha a
cara, pensa em algo.
NILO
Não foi nada. (Lila o encara, insatisfeita) Ok, eu fui atrás do Murilo.
Lila se
levanta, preocupada.
LILA
Sério?! Você agora deu pra resolver as coisas na porrada?
NILO
Não me julgue. Ele me difamou! Olha, eu já passei por coisas demais na minha
vida /
LILA
(por cima) E eu passei junto. Eu vi as suas perdas, Nilo. Você já sofreu
atentados.
NILO
E por isso eu devo aceitar calado? O que virá depois de uma difamação?
LILA
Você não matou ninguém. É isso que importa. (aperta seu queixo, dengosa) Meu
herói.
Nilo engole a
seco, preocupado.
CENA 2 INT. - APTº
DE NILO E LILA / QUARTO – DIA
No casal
dormindo. Agora é possível perceber um quarto amplo, arejado, com uma porta
para a varanda. Pisos escuros contrastando com as paredes brancas e um cartaz
da Liga da Justiça em uma delas.
Ao lado do
guarda-roupa, uma escrivaninha com laptop, impressora, canetas e livros.
Nilo
desperta, dá uma olhada em Lila. Levanta.
CENA 3 INT. - APTº
DE NILO E LILA / COZINHA - DIA
Nilo prepara
o café. O celular sobre o balcão TOCA. Nilo apanha uma toalha, seca as mãos e
verifica a chamada. Trata-se de uma mensagem.
POV DE NILO —
Surge uma mensagem na tela: “Parece que alguém queimou o próprio filme”
Um clique e o
vídeo se abre. É a gravação da noite anterior na qual Nilo mata Vince Lemos. —
FIM DO POV
Lila já está
logo atrás, espreguiçando-se.
LILA
É o Roger? Aposto que é pra enviar algum meme novo. Acertei?
Na expressão assombrada
dele.
FADE OUT
FIM DO ATO DE ABERTURA
EPISÓDIO 3
A
VERDADE É UMA CINZA HUMANA
PRIMEIRO ATO
FADE IN
SONOPLASTIA: Defame Me - New Years Days
Takes
pontuados da cidade. Destaque para a Central do Brasil sempre lotada, a
Cinelândia cercada pela Biblioteca Nacional e o Theatro Municipal. O Museu de
Belas Artes. O vai e vem dos ônibus nas principais vias.
Na fachada da
delegacia.
FIM DA
SONOPLASTIA
CENA 4 INT. -
DELEGACIA / SALA DO DELEGADO - DIA
No rosto do
delegado Moreira, sentado em sua cadeira, cotovelos apoiados sobre a mesa e as
mãos no queixo, pensativo.
MOREIRA
Então...foi isso? Você não conhecia a vítima, mas ela entrou em sua casa, em
seu laboratório sem o menor esforço. Você sabe que pode contar comigo, não
sabe, Emília?
Emília,
diante dele, mantendo a calma.
EMÍLIA
Eu sou muito grata pelo senhor ter colocado o meu irmão como seu braço direito
aqui. Jamais mentiria.
MOREIRA
Quem mais tinha acesso ao laboratório, além de você e do seu irmão? Porque esse
sujeito, seja lá quem for, não lutou sozinho.
Emília olha
rapidamente para o policial TONINHO (moreno, 49 anos, carrancudo e magro), de
pé, encarando-a com desprezo. O escrivão anotando tudo.
EMÍLIA
Seja lá quem entrou, delegado, parece que entrou sem esforço também. Sinal de
que preciso redobrar a segurança, não é?
Moreira faz
que sim, recosta em sua cadeira, vencido.
CENA 5 EXT. - DELEGACIA –
DIA
Toninho desce
com o celular a postos. Verifica se ninguém está olhando.
TONINHO
A vegana dos infernos acabou de sair. Se fez de coitada pro delega. (T)
Uma sonsa que nem o irmãozinho dela. (T) Tá bom, chefia, relaxa, vo fazer
besteira nenhuma não. Vo só ficar na maciota.
Toninho
desliga, raiva estampada na cara.
CENA 6 EXT. - REDAÇÃO NOVO
DIA - DIA
Murilo (com
hematoma no rosto) acaba de descer da van, ajeitando a bolsa a tiracolo.
Aguarda, ansioso, o ônibus passar, mas vai logo atravessando a rua. Quando o
ônibus some da tela, Murilo dá de cara com Nilo, esperando-o na calçada.
MURILO
(deboche)
Você gosta mesmo de chegar de surpresa, né?
Nilo, com cara
de poucos amigos, mostra o celular com o vídeo.
NILO
O que significa isso?
MURILO
(irônico)
Um furo de reportagem?
Nilo quase
avança, mas não parte pra cima.
NILO
Você aproveitou pra gravar tudo quando poderia ter me ajudado. As coisas não
precisavam ter terminado daquele jeito.
MURILO
(tranquilo)
Eu não ia te ajudar a sujar as mãos, Nilo. Não sou um assassino.
NILO
Você tava lá, viu que eu não tive a intenção/
MURILO
Usar um objeto cortante para se defender de um alucinado não parece uma
proposta de alguém bem-intencionado, Nilo.
NILO
Eu usei algo cortante para te defender! (Murilo fecha o sorriso de escárnio)
Não se esqueça que se você vai me detonar no teu jornal é porque tá vivo.
Murilo vacila
o olhar, incomodado com a verdade. Porém, não o suficiente para perder a pose.
MURILO
Ninguém vai lembrar de mim quando o teu nome estiver no jornal. É a história do
herói que virou assassino.
NILO
Cê tem razão. Ninguém vai lembrar de você. A diferença entre nós dois é
justamente essa: eu tenho um nome a zelar.
Thales já
chegando ali, desconfiado.
THALES
(mãos na cintura)
Opa, opa! A que devemos a honra do falso herói aqui diante da Novo Dia?
Nilo e Murilo
fitando-se.
NILO
(para Thales)
Vim olhar pra essa tua cara de sebo.
Nilo sai de
cena. Thales, lado a lado de Murilo, vendo Nilo ir embora.
THALES
O que ele queria?
MURILO
Olhar pra essa tua cara de sebo.
Sério, Murilo
dá as costas, deixando Thales mais desconfiado.
CENA 7 INT. -
MANDRAKE PUB – DIA
Funcionários
arrumam as cadeiras; limpam mesas; outros repõem as prateleiras com bebidas.
Vinnie,
sentado à mesa de poker, verificando o celular. William chega por ali com um
papel dobrado.
VINNIE
Que cara de enterro é essa, William?
WILLIAM
Rafael mandou entregar. É do IML.
Vinnie,
estranhando, pega o papel e abre. Espia William, levanta da mesa; fecha o papel
e devolve. Ajeita o paletó e quase sai, quando /
WILLIAM
Senhor...?
VINNIE
Não precisa me dar os pêsames, meu amigo.
Vinnie deixa
o cenário. William olha para o papel, compreensivo.
CENA 8 INT. -
MEGACAFÉ - DIA
Nilo e Roger
sentados ao lado de uma área envidraçada, com vista para uma rua de frente.
Roger bebe o mate, ansioso.
ROGER
Com o laboratório fechado, como vamos dar continuidade às investigações?
NILO
Precisamos ir pra Valquíria, mas não agora, tá, Roger?
ROGER
Ah, qualé! Valquíria já tá virando cenário de Urban Legend: quem entra, não
sai. Quem tá fora, tem medo de entrar. Ninguém nem gosta de citar o nome. (faz
segredo)Sabe o que fiquei sabendo? Que a casa daquela família assassinada tá
abandonada. Será que nem drogado invade? Aí tem.
NILO
Roger, acho melhor você aproveitar a sua tarde de folga. O chefe mandou eu dar
uma averiguada no laboratório.
ROGER
Como assim? A polícia não cercou tudo? (Nilo nem encara-o) Ai, posso ir junto?
NILO
Você não tinha dito que tava ansioso pelo seu dia de folga? Então...
ROGER
(fazendo manha)
Detesto quando você se esquiva. Cê devia levar em conta que o chefe disse
primeiro pra mim que quer descobrir quem é o assassino.
MOREIRA
(O.S)
Eu também, rapaz.
Nilo
se assusta, mas disfarça a tensão.
MOREIRA
Desculpe, posso?
ROGER
Claro! Senta aí com a gente. Conte pra nós, como vão as investigações sobre a
morte de João Víthor?
Moreira
olha para Nilo, um olhar admirado.
MOREIRA
Ahn, foi concluído que o ator sofreu um infeliz acidente. (debruça os braços
sobre a mesa) Mas não se preocupe, Nilo, que o Jack Freitas só voltará a rodar
o filme daqui a um mês.
NILO
Porque eu me preocuparia?
MOREIRA
Eu sei o quanto é difícil pra você reviver o passado. (pousa a mão sobre a mão
de Nilo) Conte comigo para o que precisar.
Na troca de
olhares sinuosos entre Roger, passando para Moreira, até encontrarmos os de
Nilo. Nilo retira a mão, levanta-se.
NILO
Desculpe, preciso ir. Roger, cê paga aí?
ROGER
(inconformado)
Mas cê disse que ia pagar pra mim...
Nilo já saiu
batido dali. Roger observa-o se afastar. Pega a carteira do bolso da camisa,
saca uma grana e deixa na mesa.
MOREIRA
Isso porque eu cheguei?
ROGER
Não é nada pessoal, delegado, mas o dever me chama.
Roger levanta
e sai apressado. Moreira espia, sem entender.
Na fachada do
Mandrake Pub. CAM direciona para uma das janelas do triplex.
CENA 9 INT. -
MANDRAKE PUB / CASA DE VINNIE / SALA - DIA
Um ambiente
requintado, arquitetura tipicamente russa (pisos escuros, tapetes estampados;
móveis rústicos; candelabros extravagantes tornam o local mais sofisticado).
Vinnie e
Rafael vêm da direção do corredor, abraçados.
VINNIE
Pensei que não viria. Você tem o poder de me acalmar.
RAFAEL
Sinto muito pelo seu irmão. Sei que não se davam bem, mas /
VINNIE
(por cima)
Quero que você me informe de cada passo do Moreira. Ele não vai abafar esse
caso como fez do ator. Vince Lemos era muito importante para a sociedade.
RAFAEL
(insatisfeito)
Moreira arquivou o caso porque era o nome do Nilo envolvido, isso sim.
Vinnie sorri,
aproxima-se do bar e apanha uma garrafa de Jack Daniels.
VINNIE
Não seja modesto, meu caro. Sei que você convenceu o delegado a esquecer esse
caso (Vinnie serve dois copos). Você tem lábia.
Rafael sorri,
malicioso. Vinnie oferece a bebida.
RAFAEL
To no meu horário de serviço, Vinnie.
VINNIE
Moreira costuma chegar muito perto de você pra...(faz um gesto em direção a
boca) verificar o aroma?
Ambos
sorriem, Vinnie pega Rafael pela nuca e o beija na boca. Beijo intenso, mas
rápido.
RAFAEL
Agora, será que você pode me dizer por que protege esse Nilo? Tu sabe que ele
tá do lado da lei, então /
Vinnie dá as
costas, bebe sua vodca num gole só.
VINNIE
Ora, meu querido, não está com ciúme, não? Todo bom vilão tem um amigo herói.
(vira-se para ele) E eu sou o vilão dessa história.
Vinnie ri,
Rafael também, mas sem confiança.
CENA 10 INT. -
MANDRAKE PUB - DIA
Vinnie desce
as escadas, William vem ao seu encontro.
WILLIAM
Rafael já foi?
VINNIE
Sim, saiu pelos fundos, como sempre.
Vinnie ajeita
suas abotoaduras, enquanto nota a preocupação em William.
VINNIE
Ora, William, não maltrate sua aparência com essa testa franzida, homem; diga,
o que lhe aflige?
WILLIAM
O senhor sabe que não gosto de fazer conjecturas, mas...o quanto confia nesse
Rafael?
VINNIE
(coloca a mão em seu ombro)
Ah, William, sempre preocupado com o meu bem-estar. Rafael não me oferece
riscos; está nas minhas mãos muito mais do que eu na dele.
WILLIAM
É, mas um rapaz ciumento pode ser muito perigoso, ainda mais alguém com o cargo
dele. Ele já sabe que tá concorrendo diretamente com Nilo Rodrigues?
Vinnie acha
graça, toca o rosto do amigo, carinhosamente.
VINNIE
Como você é maldoso, William. Nilo é apenas um bom amigo.
WILLIAM
Hmm, eu e os presentes importados sabemos disso. Qual será o próximo passo?
VINNIE
Quero a herança deixada pelo meu querido e finado irmão, Vince.
WILLIAM
Mas antes o senhor precisa resolver umas pendências.
VINNIE
Então, a cabeça de Moni Vasco primeiro.
Vinnie ri,
sedutor, junto a William.
CENA 11 EXT.
- BAIRRO VALQUÍRIA - DIA
Um grupo de
viciados fumando num canto. Um rapaz qualquer escapa de um senhor de dentro da
padaria, enquanto segura um saco de pães.
HOMEM
Seu filho da puta! Se eu te pego, eu te capo!
O garoto sai
rindo, encontra os amigos viciados e distribui os pães.
CENA 12 INT. - BAR 94
/ VALQUÍRIA - DIA
Na droga
sobre a mesa. Branco faz carreira de pó, deita o rosto e se prepara para
aspirar a droga, quando leva um safanão na nuca. O pó se espalha.
BRANCO
Pô, Butuca! Olha a merda que tu fez!
Butuca e mais
alguns outros caem na gargalhada.
BUTUCA
Tá sempre chapado só pra não bancar o ativo.
Branco se
levanta com sangue nos olhos, derruba a cadeira.
BRANCO
Tá querendo levar uma bazuca no meio da cara, seu retardado?
Butuca segura
o bandido, tentando acalmar.
BUTUCA
To de caô, rapá. Todo mundo aqui sabe que tu é macho pra caramba, né não,
rapaziada?
Os outros
concordam, aos risos, mas logo mudam o foco ao ouvir um canto. É Moni chegando,
sorridente, sacudindo os ombros e com uma garrafa de champanhe; rodopia com um
olhar sagaz.
MONI
(cantarola)
Malandramente...se achava o cara, mas quebrou a cara, virou churrasquinho de
gente. (os caras batem palmas) Ah, safado, devia era tá bem chapado, agora dou
recadinho pra ti: Nós se vê por aí, nós se vê por aí...
Moni
gargalha, felicíssima.
BUTUCA
Moni, quem você matou?
MONI
Essa é a parte chata: não matei ninguém, brow. Vince Lemos foi morto por
exceder o limite de veganismo (ri).
Butuca olha
para os demais, sério.
BUTUCA
Cumé que foi isso?
MONI
Olha que ironia: Vince virou churrasco no laboratório vegano, sacou? Esse povo
desistiu de respeitar os animais; já foi logo metendo o homem na brasa.
Todos, até
então, sérios, gargalham juntos. Moni abre a garrafa de champanhe, que explode
em espuma.
MONI
Agora, Vinnie Ludwig que me aguarde!
No festejo
deles.
CENA 13 INT. - CRACHÁ VERDE
/ LABORATÓRIO - DIA
O local está
com boa parte em cinzas, bagunçado, área demarcada com fitas amarelas.
NILO
(O.S)
Acha possível encontrarem minhas digitais?
CORTE
DESCONTÍNUO
Nilo e Emília
próximos ao balcão da LOJA, no momento, vazia.
EMÍLIA
O Moreira tá empenhado /
NILO
(soca o balcão)
Droga!
Emília tenta
confortá-lo, tocando em seu ombro.
EMÍLIA
Eu não disse nada sobre você, fique tranquilo /
NILO
(larga dela, revoltado)
Eu não posso ficar tranquilo, Emília! Eu matei uma pessoa!
EMÍLIA
Foi em legítima defesa, Nilo. Qualquer um entenderia /
Nilo caminha
com as mãos na cintura, de um lado para o outro.
NILO
O que sugere? Que eu me entregue?
EMÍLIA
Ahn...A imprensa já te acusou pela morte de João Víthor, imagine se souberem
que você matou um homem aqui?
NILO
Se ao menos eu tivesse matado um bandido…
Emília olha
para Nilo, surpresa, mas ele nem saca.
NILO
Eu já passei por tempos difíceis, mas matar um inocente tá sendo demais pra
mim.
EMÍLIA
Você já contou pros seus amigos? Pra Lila?
Nilo faz o
pensativo, reluta em responder.
NILO
Não…
EMÍLIA
E por que não?
NILO
Eu não sei qual seria a reação deles se souberem que a imagem de herói que a
Lila ajudou a construir...
CAM BUSCA
Roger no LADO DE FORA, ouvindo tudo, esbabacado.
NILO
(O.S / cont.)
...Não existe mais.
Roger SOME
dali.
CENA 14 INT.
- REDAÇÃO NOVO DIA / SALA DE REDAÇÃO – DIA
Murilo,
animado, vem segurando um milk-shake de um lado e o celular de outro. Encontra
Paulinha sentada, redigindo um texto.
MURILO
Fala aí, Paulinha. Hoje tem, hen.
Murilo senta
do outro lado, bebe o milk-shake rapidamente e deixa o copo sobre a mesa.
Esfrega as mãos, ansioso, sob o olhar curioso de Paulinha.
PAULINHA
Posso saber o que tem hoje?
MURILO
A melhor bomba da semana. Sabe a morte daquele ator lá? (Paulinha faz que
sim) E a novela Escolhas da Vida? (a garota assente) Esquece. O
que tenho aqui vai acabar com a audiência de ambos. Vamos botar pra
ferver!
Ambos riem.
Murilo se concentra diante do computador sem perceber que Thales está por ali e
ouviu a conversa.
FADE OUT
FIM DO PRIMEIRO ATO
Anti-Herói
Temporada
1 | Episódio 1
Criado
e Escrito por:
Cristina
Ravela
Elenco:
Aaron
Ashmore - Nilo Rodrigues
Ildi Silva
- Lila Machado
Felipe
Abib - Roger Ribeiro
Igor
Ricky - Vinnie Ludwig
Yasmin
Gomlevsky - Moni Vasco
Thiago
Fragoso - Thales Araújo
Chandelly
Braz - Paulinha Avellar
Sérgio
Menezes - Murilo Guedes
Elenco Secundário:
Larissa
Bracher - Amora Molinos
Mariana
Lima - Emília brito
Bruno
Ferrari - Rafael Brito
Emílio
de Mello - Delegado Moreira
Marcelo
Gonçalves - Toninho
Ricardo
Vianna - Branco
Jonathan
Azevedo - Butuca
Ed Oliveira
- Raul
Blota
Filho - William
Participação especial:
Rodrigo
Hilbert - Vince lemos
Atores convidados nesse episódio:
João Víthor
oliveira - Ele mesmo
Bruno
Garcia - Jack
Trilha
sonora:
Welcome to the jungle - Guns n’ roses
Jorginho
me empresta a 12 - MC Carol
Hero -
Skillet
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2017
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