Tudo sobre Megapro
Programa originalmente exibido no Boletim Virtual da WebTV (2018).
E aí galera, tudo beleza? Eu sou o Kax e estou aqui para mais uma resenha do nosso Visão Crítica. Antes de começar, confesso que tinha um certo receio em resenhar sobre quaisquer produções do MegaPro devido a ocorrências passadas e a absorção de apenas um lado da história que serviram para construir um certo pré-conceito negativo da mesma; além de uma ordem interna imposta sobre os operários da Web Mundi que dificultavam essa aproximação e interação com a dita cuja. Porém, depois de uma socialização no grupo do Whats App de ambas as partes, decidi quebrar este tabu, pegar um foguete e, na velocidade da luz, percorrer até adentrar na emissora mais distante do mundo virtual. O alvo da vez é Maniac, uma série de Jota Pê.
E aí galera, tudo beleza? Eu sou o Kax e estou aqui para mais uma resenha do nosso Visão Crítica. Antes de começar, confesso que tinha um certo receio em resenhar sobre quaisquer produções do MegaPro devido a ocorrências passadas e a absorção de apenas um lado da história que serviram para construir um certo pré-conceito negativo da mesma; além de uma ordem interna imposta sobre os operários da Web Mundi que dificultavam essa aproximação e interação com a dita cuja. Porém, depois de uma socialização no grupo do Whats App de ambas as partes, decidi quebrar este tabu, pegar um foguete e, na velocidade da luz, percorrer até adentrar na emissora mais distante do mundo virtual. O alvo da vez é Maniac, uma série de Jota Pê.
Quando eu vi uma das primeiras
chamadas tive uma pequena curiosidade com aquela que estava sendo anunciada
como “sarcástica, nonsence e assustadora”. E ainda bem que explicitaram isso,
caso contrário, seria bem estranho, afinal, para que contratar um super hacker
para investigar um vazamento de vídeo íntimo (Siobhan) sendo que a responsável
por isso enviou por e-mail sem ocultar o remetente. Pessoas (Marilyn) que foram
veladas e enterradas, mas logo após o corpo aparece no IML para perícia.
Tuppence deixou isso bem claro no episódio 2. Sem contar as vítimas indo atrás
do assassino e aquele tradicional tropeço pré-morte, habituais nos enredos de
terror. Mas neste caso, o autor apodera-se desses artifícios para criar um
humor mórbido na série.
Ally e Tori, as
youtubers, são as primeiras apresentadas. A primeira, a mais medrosa, e a
segunda, a mais exibida, capaz de morrer e ainda sim pedir para curtirem e se
inscreverem no canal da plataforma de vídeos. Porém, o que me fez persistir naquela
“Crônicas de Gelo e Fogo” de quase 90 páginas do piloto, tem nome: Priscilla
Chapman.
A líder da Kappa Nau Tau
conseguiu me roubar muitas gargalhadas com seu jeito sarcástico, maléfico,
vingativo e desbocado, o que me fez associá-la a outra personagem do meio
virtual. Ela é tipo a Moni Vasco MegaProense
(só que sem a 38), onde ambas quase obtiveram mais destaque que o protagonista
central.
Shelby Miller esconde um
passado misterioso, sendo também a mais encubada. Mas nada que uma bebida
batizada de sua amiga (Norah) para fazê-la ficar “soltinha” e “abrir” o jogo.
Com todo o respeito, é claro. Ela também pertence a irmandade Kappa, e por isso
está sempre sendo perseguida pelo maníaco caracterizado de Jack, o estripador.
Bonnie, para mim é a mais
difícil de definir. Ela se mostrou uma boa pessoa para a irmandade, e uma ótima
amiga para Shelby. Vi nela simpatia e tranquilidade, menos quando se trata de
sexo, onde se torna feroz e cheia de fetiches. Está em um relacionamento com
seu professor de psicologia, Arthur, que é marido da reitora da universidade
(Siobhan).
Aproveitando a deixa,
Siobhan é uma mulher multifacetada, mas a preocupação maior é com a sua imagem.
Ao mesmo tempo que encoberta os assassinatos de suas alunas, ela quer descobrir
o responsável por isso. O espanto ficou por quase intimidar os alunos a beberem
e a se relacionarem sexualmente, mas usando camisinha. Porém o choque maior
ficou por conta de Mikky Milk (quem leu, entendeu kk). A reitora da
universidade Windsor também nos proporcionou momentos irreverentes,
principalmente em seus diálogos. Na verdade, quase todos os personagens, pelo
menos uma vez, me fizeram rir.
Marilyn é a mais invejada
por ser a mais bonita da irmandade. E a mais burra também por acreditar em um
Perfil Fake e acabar sendo morta logo no final do primeiro episódio. (Pasmo com
esse merchan subliminar).
Norah é a mais fria e
psicopata do grupo, o que me fez suspeitar a princípio. Posteriormente (ALERTA
SPOILER) descobrimos o seu caso com Priscilla, causando-me uma certa surpresa
com, até então, a personagem mais hétera da série. Pelo menos aparentava.
Os detetives Beresford e
Tuppence também dão um gás a louca narrativa.
Maniac é repleta de
referências a cultura pop do mundo real, o que se deve prestar bastante atenção
nos seus benefícios e malefícios, dependendo do repertório do interpretador.
Isso porque, se o espectador tiver inserido nesse universo, o contexto
humorístico de uma piada envolvendo o clipe Bom Appétit (Katty Parry ft. Migos)
ou até mesmo a aparição de Snoop Dogg serão compreendidas. Do contrário, pode
haver uma certa frustação.
Dentre essas referências,
não passou despercebido o "WebTV porão de fracassos"(pg. 40, cena 26,
ep. 02). Todavia não quero colocar lenha na fogueira, muito menos reacender
desavenças passadas. Ademais sabemos que não passou de uma brincadeira.
Outro detalhe que não
entendi foi na diminuição do número de páginas no decorrer dos episódios. Como
por exemplo o final (ou season finale), que terminou com praticamente metade
das laudas apresentadas na estreia (ou season premiere). Geralmente é ao contrário.
Mas isso fica a critério do autor.
Gostaria de falar mais
sobre outros personagens como Gwen, Lance, Blanche, Sonya, Serina, e outros
acontecimentos da história, porém seria uma enxurrada de spoilers que poderiam
desagradar tanto quem escreveu quanto quem ainda não leu tudo.
Maniac fez seu papel de
maneira brilhante e pode ser considerada uma das melhores séries do ano.
Roteiro impecável. Erros de digitação, só vi medíocres três, que em nada apaga
o brilho dessa Alpha Centauri, cujo desfecho é surpreendente.
De 0 a 10, não tem como não ser 10! Jota Pê fez mais um excelente
trabalho, nos deixando com um gostinho de “quero mais” e uma grande expectativa
para a próxima temporada.
Nota 10
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