CENA 01. APART DE
ROBERT. SALA. INT. NOITE.
Robert
sentado à mesa digitando no computador, completamente inspirado. Edward vem do
quarto com um livro em mãos. Robert emocionado escrevendo.
EDWARD — Você
está chorando, Robert? O que aconteceu?
ROBERT — Eu
estou muito emocionado, sabe?
EDWARD — Por
quê?
ROBERT — (aponta
p/ tela do computador) Olha isso! Veja se não é uma obra de arte.
EDWARD — Ah,
pelo amor de Deus, Robert!
ROBERT — Pelo
amor de Deus por quê? Você está sendo muito privilegiado ao presenciar a
escrita do meu mais novo best-seller!
EDWARD — Sabe,
às vezes eu fico pensando: o que será que aconteceria com você, se algum dia
escrever um fracasso de vendas?
ROBERT — Eu
aceitaria muito bem.
EDWARD — Você?
Aceitar uma coisa que não estava em seus planos? Ha, Ha, Ha... Faça-me rir com
essa piada.
ROBERT — Me
ocorreu que você pode achar que eu sou muito orgulhoso.
EDWARD — Não
só orgulhoso, mas isso também.
Ouve-se
BATIDAS na porta.
EDWARD — Deixa
que eu atendo.
ROBERT — Claro,
até porque o gênio aqui não pode perder tempo com coisas insignificantes,
quando se tem um best-seller a ser escrito.
Edward
abre a porta. É Susan.
SUSAN — Oi, Edward.
EDWARD — Oi, Susan. Entre.
Ela
entra e ele fecha a porta.
SUSAN — Desculpe
aparecer assim de repente.
ROBERT — Era
só ter gritado do outro lado do corredor que estava vindo aqui. Alguns segundos
nos pouparia desse embaraço.
EDWARD — Não
liga pra ele não. A que devo essa visita?
SUSAN — Bom,
é que amanhã vai chegar uma mesa de jantar que eu comprei e aí eu queria saber
se vocês podem receber para mim?
ROBERT — (se
levanta e aproxima-se) Me desculpe, Susan. Mas se tem uma coisa que eu não faço
são favores.
SUSAN — Por
quê?
ROBERT — Era
uma noite de verão/
EDWARD — (corta)
Eu recebo com o maior prazer!
SUSAN — Muito
obrigado, Edward. Você é um amor. Toma aqui a cópia da chave.
Ela
passa a ele a cópia da chave e sai.
ROBERT — Sabia
que interromper as pessoas é desagradável?
EDWARD — Acho
que não é pior do que ser um chato de galocha, que tem que discursar antes de
qualquer coisa.
ROBERT — Eu
apenas ia contar a ela o real motivo pelo qual eu não faço favores.
EDWARD — Sabia
que você devia ser mais sociável?
ROBERT — Eu
sou bastante sociável. Eu tenho vinte amigos no meu perfil do Facebook.
EDWARD — É,
vinte amigos que você nunca viu pessoalmente!
ROBERT — É
disso que eu mais gosto. Sou fã de tudo que evite o contato humano.
CORTA PARA:
CENA 02. PRÉDIO.
PORTARIA. INT. DIA.
Sr.
ribeiro ali ouvindo seu radinho tocando Dicró
(olha a rima).
SR. RIBEIRO — (catando) ...Olha a rima, o negocio é rimar,
Olha rima que dá,
Olha rima, o negócio é rimar
Perigosa
é a rima que dá!
Doença que eu não conheço, eu
chamo de grungunhanha,
Mulher que namora demais, todos
dizem que é ...
Robert
e Edward descem a escada.
EDWARD — Bom dia,
Seu Ribeiro.
SR. RIBEIRO — Bom dia.
EDWARD — Por acaso
chegou alguma encomenda para o apartamento 403?
SR. RIBEIRO — Tá
pensando que eu não sei?
EDWARD — Sabe de
quê?
SR. RIBEIRO — Do seu
plano de fazer favores pra bonitona do 403. Tá a fim de pegar ela, não tá?
ROBERT — Pelo amor
de Deus! Nós descemos pra pegar o móvel e não ficar de papinho furado!
No
rádio, agora vem outra rima.
SR. RIBEIRO — (cantando)
Rapaz que fala mansinho, e anda muito delicado,
Eu fico de olho nele porque pode ser...
O
Entregador chega com o móvel em
um carrinho.
ENTREGADOR — Entrega para Susan do
apartamento 403.
EDWARD — Eu recebo.
ENTREGADOR — Assine aqui, por favor.
Enquanto
ele assina, o entregador tira o móvel do carrinho, pega a prancheta da mão de
Edward e sai.
EDWARD — É no
quarto andar! Você terá que subir de escada porque o elevador/ Ah, já foi!
ROBERT — Quando
você aceitou fazer esse favor pra Susan, não estava incluso a hipótese de ter
que subir quatro lances de escada com esse móvel pesado.
EDWARD — (muxoxa)
Ah... Não deve ser tão pesado assim.
Ele
tenta levantar o móvel e não consegue. Seu Riberio sorrir.
SR.
RIBEIRO — (p/si)
Fracote.
ROBERT — Ótimo! Com a sua força de uma formiga, nós
nunca chegaremos ao quarto andar!
EDWARD — Por que em vez de você ficar aí falando não
vem aqui me ajudar?
ROBERT — Tá legal. Pega desse lado que eu pego desse.
Cada um pega em uma das laterais
e com dificuldade, conseguem subir um degrau. Seu Ribeiro morrendo de rir.
SR.
RIBEIRO — (p/si)
Como pode hoje em dia só existir fracotes...?
CORTA PARA:
CENA 03. PRÉDIO.
HALL DO QUARTO ANDAR. INT. DIA.
Robert
aparece subindo com o móvel. Edward na outra extremidade do móvel.
EDWARD — (OFF) Espera aí, Robert! Uma pausa prum fôlego que eu tô
quase colocando o coração pra fora.
ROBERT — Tudo bem.
Eu também estou cansado.
Robert
solta o móvel e ele desce.
EDWARD — Socorro,
Robert! Por que você soltou o móvel?
Robert
o acode, agora, com Edward subindo até o hall.
EDWARD — Por que
você soltou o móvel?
ROBERT — Você disse
que precisava de uma pausa e foi isso que fizemos. Você não achou que eu
ficaria parado segurando o peso, achou?
EDWARD — Tá, mas
daí soltar o peso todo pra eu me ferrar lá em baixo foi bastante humano de sua
parte.
ROBERT — Não
reclame! Você que quis ajudar a Susan na esperança de ter intercurso sexual com
ela.
EDWARD — Quem disse
que eu estou com essa intenção?
ROBERT — Eu sei
muito mais do que você imagina. Eu cresci vendo minha irmã, um ano mais velha
do que eu, ser cortejada por vários homens com essa intenção.
EDWARD — Tá, agora me ajuda a colocar o móvel dentro
da casa dela, que eu ainda tenho que ir trabalhar.
ROBERT — (irônico) Ah, finalmente resolveram te dar um
tempo de aula?
CORTA PARA:
CENA 04. APART DE
SUSAN. SALA. INT. DIA.
Sala
toda desorganizada. Roupas e restos de fast food por toda parte. Eles colocam o
móvel ali pelo chão.
ROBERT — Santo
Deus! Mas o que é isso?
EDWARD — Nada
demais! A Susan só faz um pouco de bagunça.
ROBERT — Um Pouco
de bagunça? Até um furacão faz menos estragos do que isso aqui! Olha pra esse
sofá.
EDWARD — Já se passou
pela sua cabeça que nem todo mundo vive de regras?
ROBERT — Pois a
Susan deveria. Espero que esse seja mesmo o sofá, porque diante de tantos
entulhos e roupas espalhadas eu nem sei mais o que é isso!
EDWARD — Chega, Robert. Vamos.
Edward sai. Robert a olhar
para aquela bagunça. Edward volta e puxa Robert.
EDWARD — Vamos.
CORTA PARA:
CENA 05. UNIVERSIDADE.
CANTINA. INT. DIA.
Edward,
Richard e Jason a caminho da mesa com as bandejas.
RICHARD — Cara, não
brinca que você conseguiu a chave da casa dela?
JASON — Você é o
mais... Fera!
EDWARD — Eu não
conseguir a chave da casa dela do jeito que eu gostaria.
RICHARD — E o que
isso importa? Sabe qual foi a primeira chave que eu conseguir da mão de uma
mulher? A do armário de compras pra minha mãe não engordar mais ainda! Se bem
que não adiantou nada!
JASON — Por quê?
RICHARD — É que ela
quebrou o armário igual o Godzilla.
EDWARD — Eu acho que
eu tenho uma chance com a Susan.
Richard
e Jason sorriem.
RICHARD — E o que te faz pensar que isso é possível?
EDWARD — Claro que é possível. Ela me deu a chave da
casa dela pra receber um móvel. O que mais você quer?
JASON — É tão simples e você não está fazendo.
EDWARD — O que eu não estou fazendo?
JASON — Você não está juntando os fato. Contando que
cada andar daquele prédio só possui dois apartamentos por andar... Quem mais a
Susan pediria pra receber o móvel?! Convenhamos aqui que o Robert não seria. O
Cara não fala com ninguém e quando fala também, as pessoas desejam que ele
feche a boca.
EDWARD — Pera aí, Jason! Você tá querendo dizer que
ela me usou?
JASON — Pode-se dizer que sim.
Edward sorrir.
JASON — Por que o sorriso?
EDWARD — É a primeira vez que uma mulher bonita me
usa. Ela poderia até abusar de mim.
Celular de Edward TOCA.
RICHARD — Veja aí se não é a que você sonha em ser
abusado que tá te ligando.
EDWARD — Quem me dera. É o Robert. (ao cel.) O que,
Robert?!
TELA DIVIDIDA entre a cantina da
universidade e a sala do apartamento de Robert.
ROBERT — (ao cel.) Nossa! Nem pra dizer um: oi,
Robert. Ou: como vai, Robert?
EDWARD — (ao cel.) O que você quer?
ROBERT — (ao cel.) Eu quero que você venha me buscar!.
EDWARD — Como assim te buscar?
ROBERT — (ao cel.) Deixa eu explicar. O Reitor da
universidade me ligou e marcou uma reunião comigo daqui à uma da tarde.
EDWARD — (ao cel.) E por que eu tenho que ir até aí te
buscar? Por que você não vem de ônibus, táxi ou sei lá o quê!?
ROBERT — (ao cel.) Minha roupa de ônibus está suja.
Caiu molho nela.
EDWARD — (ao cel.) Chama um táxi!
ROBERT — (ao cel.) Não posso! Eu tenho medo de me
acontecer alguma coisa!
EDWARD — (P/ os amigos) Do jeito que ele é, é bem
provável do motorista jogar o carro na ribanceira!
Jason e
Richard sorriem.
EDWARD — (ao cel.) Tá bom,
Robert. Daqui a vinte minutos eu chego aí.
Ele desliga.
RICHARD — É o que eu entendi mesmo? Ele tá vindo pra
cá?
EDWARD — Pois é. Parece que o Reitor quer conversar
com ele. Deixa eu ir lá, gente.
JASON — Boa sorte, amigo.
EDWARD — Vou precisar tanto de sorte, quanto de
paciência!
Edward sai, uma graduanda entra
na cantina e se senta. Ela tomando um cafezinho.
RICHARD — Alerta! Alerta! Alerta!
Jason faz cara de quem não
entendeu.
RICHARD — Gostosa na área!
JASON — Tá, como se você tivesse capacidade de pegar.
RICHARD — Claro que eu tenho! Quer ver só?
Ele se levanta da mesa e se
aproxima da jovem.
RICHARD — Com licença. Alguém já te disse que você tem
os lábios mais finos e secos do mundo?
Ela o olha repudiando o que ouviu
e sai. Ele volta a mesa.
JASON — (sorrindo) Sabia! Sabia que esse seria o resultado.
RICHARD — Tá rindo de quê? Eu pelo menos tento! E você
que vive aí sozinho e quando fala com alguma mulher é pior do que eu?!
Jason fica sério.
CORTA PARA:
CENA 06. CARRO DE
EDWARD. INT. DIA.
Edward
ao volante e Robert no carona.
ROBERT — Não vai
perguntar o que eu vou fazer na universidade?
EDWARD — Como se
você não tivesse falado quando me ligou.
ROBERT — Ah, é. Eu
disse.
EDWARD — O que você
acha que o Reitor quer?
ROBERT — Não sei.
Talvez ele deva me elogiar pela minha palestra de semana passada.
EDWARD — Ou queria
dizer que você precisa mudar.
ROBERT — Mudar?
Mudar pra quê? E lá vem você de novo com essa história de mudar. As pessoas me
amam do jeito que eu sou!
EDWARD — (sarcasmo)
Ah, amam... Amam demais.
Robert
o encara desconfiando.
CORTA PARA:
CENA 07. UNIVERSIDADE.
SALA DO REITOR. INT. DIA.
REITOR
(55) de pé, aperta a mão de Robert.
REITOR — Sente-se.
Robert
tira álcool em gel e passa nas mãos.
ROBERT — Obrigado.
Confesso que fiquei curioso pra saber o que o senhor tanto queria conversar
comigo.
REITOR — Eu sei. Há
uma hora e quinze minutos atrás eu te liguei, e desde então, você deixou sete
mensagens na minha caixa de voz perguntando sobre o que seria a conversa!
ROBERT — E eu
pensando que o senhor não tinha ouvido. Fiquei à espera de resposta.
REITOR — Pois as
está tendo agora.
ROBERT — Eu fiquei me
perguntando, mas depois eu cheguei à conclusão de que o senhor só poderia
querer me parabenizar pessoalmente pela excelente palestra da semana passada.
REITOR — Sim, tem a
ver com a palestra, mas não é só isso.
ROBERT — Sabia.
Minha intuição não falha. Eu fui bem, não fui?
REITOR — Não cabe a
mim fazer esta análise. A palestra foi destinada aos graduandos. Sem mais
delongas... A universidade está/ digo, estava disposta a lhe oferecer um
emprego.
ROBERT — Pera aí.
Por que “estava” disposta?
REITOR — Acontece
que depois da palestra de semana passada, a alta cúpula decidiu que antes,
teríamos que ter esta conversa.
ROBERT — Não estou
entendendo aonde você quer chegar, Reitor.
REITOR — Como é que
eu posso te explicar...? É... Eles querem que você deixe de ser tão Robert.
Fecha
em Robert sem entender.
CORTA PARA:
CENA 08. UNIVERSIDADE.
CANTINA. INT. DIA.
Edward,
Jason e Richard sentados.
EDWARD — Vem cá,
vocês não são professores titulares, o que estão fazendo aqui?
JASON — Tempo
vago.
RICHARD — Eu só
volto a dar aulas à noite.
JASON — Você
descobriu o que o Reitor queria com o maluco de pedra?
EDWARD — Não. Mas
ele com aquela arrogância de sempre, acha que o Reitor o convidou para dar os
parabéns pela excelente palestra dele.
RICHARD — Excelente
eu tenho certeza que não foi. Alguns alunos foram e depois me contaram as
coisas absurdas que ele falou.
JASON — Algumas
alunas me disseram que deu vontade explodir os próprios ouvidos pra não ouvir tamanha
arrogância dele.
Os
três sorriem. Robert
entra na cantina.
RICHARD — Perigo! Perigo! Perigo! Maluco de pedra se
aproximando.
ROBERT — Tenho uma
pergunta para os três. O que é ser tão Robert?
Todos
ficam sem entender.
EDWARD — Como
assim? Do que é que você está falando?
ROBERT — O Reitor
disse que a universidade queria me oferecer uma oportunidade de emprego, mas
eles querem que eu deixe de ser tão Robert.
JASON — Bom, pra
mim, deixar de ser Tão Robert... É deixar de ser tão chato!
RICHARD — No meu modo de ver é deixar de ser tão
arrogante.
ROBERT — Nossa! E você, Edward? O que acha que eles
quiseram dizer?
EDWARD — Eu ainda preciso do seu teto. Então, acho
melhor ficar neutro e não responder essa.
CORTA PARA:
CENA 09. PRÉDIO.
PORTARIA. INT. DIA.
Sr.
Riberio passando um paninho no balcão. Susan entra com roupa de malhar.
SUSAN — Boa tarde,
seu Ribeiro.
SR. RIBEIRO — Oi, boa
tarde.
SUSAN — O senhor
viu se entregaram a minha mesa?
SR. RIBEIRO — Vi,
entregaram e os seus dois vizinhos subiram com ela.
SUSAN — Como
assim? Eu pensei que os entregadores que levavam até o meu apartamento.
SR. RIBEIRO — Não se
preocupe que seus dois vizinhos machões levaram a mesa!
SUSAN — Coitados!
Aposto que sofreram.
SR. RIBEIRO — Sofrer foi
pouco. Eu tava vendo a hora do mais baixinho colocar pra fora tudo.
SUSAN — Coitadinho!
Depois eu penso num modo de recompensar ele. Bom, agora deixa eu subir que eu
preciso de um banho!
SR. RIBEIRO — (P/si, intrigado) Recompensar?
CORTA PARA:
CENA 10. APART DE
ROBERT. SALA. INT. NOITE.
Robert
sentado à mesa do computador.
ROBERT — (p/si,
pensativo) Deixar de ser tão Robert... Esses ignorantes não sabem o que é ser
um grande gênio como eu sou. Se bem que tem uma pessoa que pode me explicar
isso.
Ele
pega o cel. e liga.
ROBERT — (Ao cel.)
Alô, mamãe? Eu tenho uma pergunta pra senhora. No seu modo de ver, como é
deixar de ser tão Robert? Mas como assim, mamãe? Eu sou super agradável com as
pessoas. Eu não acredito que o Edward foi reclamar pra senhora do modo como as
coisas aqui na minha casa funcionam. Mas é claro que eu preciso de regras,
mamãe! Se com regras ele já me tira do sério, imagine sem elas! A senhora não
pode ficar me chantageando desse jeito! Eu tenho direito a ganhar esse óculos!
Tá, mamãe! Tá bom. Eu vou tratar o Edward bem.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 11. PRÉDIO. HALL DO QUARTO ANDAR. INT. NOITE.
Susan
sai de seu apartamento e Edward sobe a escada com algumas sacolas de
restaurante.
SUSAN — Oi, Edward.
EDWARD — Oi, Susan.
SUSAN — Obrigado por
ter recebido a mesa pra mim.
EDWARD — Ah, que
isso? Sempre que precisar, pode contar comigo!
SUSAN — Legal.
Instantes
de silencio desconfortável. Susan e Edward vêm caminhando frente a frente, ela tropeça e cai diretamente
em seus braços, ele deixa as sacolas de restaurante cair para acudir Susan. E
se bejam.
CORTA PARA:
CENA 12. APART DE
ROBERT. SALA. INT. DIA.
Robert
ali a olhar pelo olho mágico.
ROBERT — (p/si)
Santo Deus! Era só o que me faltava! Como eu não percebi isso? O perigo mora
logo ali em frente, do outro lado do corredor. Oh, Santo Deus! Agora vêm os
dilemas de casal e quando eu entro no banheiro de manhã há roupas íntimas
jogadas pelo chão.
Robert
em negação meneia a cabeça.
CORTA PARA:
FIM DO
TERCEIRO EPISÓDIO
Totalmente
Incorreto
Temporada 1 | Episódio 3
Criado
e Escrito por:
Ramon Silva
Elenco:
Robert
Edward
Susan
Richard
Jason
Lisa
Seu Ribeiro
Reitor
Rajax
© 2021
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